segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quem é Jesus, o nosso General Salvador

O texto de Mateus, capítulo 2, dá continuidade ao relato do nascimento de Jesus Cristo. Muitos de nós já escutamos essa história desde que somos pequenos. Vimos nas encenações de natal na igreja, em filmes e documentários na TV, aulas de religião na escola, em alguma conversa despretensiosa, ou ainda em uma visita de alguma pessoa comprometida a converter-nos para a sua religião. Até muitas pessoas que não são cristãs já ouviram falar um pouco dessa história. Mas por que a história de um menino, de um bebê, se tornou tão conhecida e tão importante?

Para compreendermos a importância do nascimento de Jesus vamos começar fazendo um exercício de imaginação. A história humana pode ser contada como uma guerra, onde milhares e milhares de feridos estão caídos e agonizam. Ao longe surge um exército que marcha em direção ao campo de batalha. À frente está posicionado o General com marcas visíveis nas mãos (Jo 20.25-29). Mas, diferentemente de um exército normal, que marcha com armas em punho, canhões e tanques, este entra no campo de batalha com armas que curam, que são a verdade, a justiça, a fé, a salvação e a prontidão para anunciar a boa notícia de paz” (Ef 6). O General, com seu batalhão, se aproxima de uma vítima quase morta e lhe estende a mão. Esta é resgatada, cuidada, curada e convidada a se juntar às fileiras de uma legião que tem como missão resgatar os que padecem feridos na escuridão e anunciar que a guerra acabou e que o general é vencedor (1Co 15.54-57).

Mas quem é o General? Quem é aquele que na infância foi visitado por homens sábios que lhe presentearam com ouro, mirra e incenso? Para alguns, Jesus é apenas um espírito evoluído e outros dizem que era um homem sábio, um revolucionário. Os cristãos o chamam de Homem-Deus. Um homem na sua totalidade, de carne, ossos e sentimentos. E Deus em toda a sua Onipotência, Onisciência, Onipresença e Glória, que escolheu nascer humano para dar a sua vida como pagamento pelo resgate de todos os que estão perdidos e feridos no campo de batalha deste mundo.

O capítulo 2 do Evangelho conforme Mateus nos mostra essas naturezas de Jesus. Enquanto Deus, ele é digno de receber toda honra e adoração de homens sábios vindos de terras distantes (Mt 2.11). Sua vinda ao mundo é reverenciada por um astro celeste que indica o caminho para se chegar a ele (Mt 2.9). Mas também mostra a aparente fragilidade que resulta de sua humanidade. A fuga para o Egito da cruel matança de crianças, ordenada por Herodes (Mt 2.13), demonstra que o Homem-Deus manifesta-se frágil por abrir mão de usar todo o seu poder. Contudo, ele faz tudo isso por amor, porque, ao se mostrar frágil a ponto de até mesmo entregar sua vida na cruz, o Deus Eterno revela a força de seu objetivo, que é a salvação da humanidade.

O Deus, que em sua grandeza e complexidade é Pai, Filho e Espírito Santo, e que enquanto Filho é Deus e Homem, mostra seu amor pela humanidade ao deixar seu trono no céu e vir ao mundo para trazer salvação aos bilhões que agonizam feridos no campo de batalha. Onde está você? Esquecido em meio aos feridos? Saiba que aquele menino do presépio é o Homem-Deus, e somente por meio dele há salvação. Sozinho, você não vai chegar a lugar algum; a guerra acabou, e o General está a sua espera.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Três juventudes organizam cultos jovens


O final de semana dos dias 9 e 10 de junho foram de grande alegria para o DICANPI. Em apenas dois dias foram três cultos juvens.

Grupo de música da JULUCON
No sábado (9) ás 17h, a JULUCON (Juventude Luterana Concórdia de Três Pontes) teve seu culto jovem. Destaque para o belo grupo de música que acompanhou os hinos do culto ao som de flautas e violões. Após o culto, a união juvenil promoveu um mocotó.

Comunidade no culto da JULUSP
No mesmo dia, as 18h, a Julusp (Juventude Luterana São Paulo de Capão Bonito), teve seu culto jovem, para o qual convidaram o grupo de música da JELSP (Juventude Evangélica Luterana São Pedro do Canguçu Velho) para companhar os hinos do culto. Após o culto, a JULUSP também promoveu um mocotó. Apesar da proximidade de horário destes dois cultos, a diretoria do DICANPI se esforçou e esteve presente neste dois cultos para estar mais perto dos jovens do distrito e presente nos momentos importantes de cada juventude.

Culto na JULUSOL
Também estivemos no culto jovem promovido pela JULUSOL (Juventude Luterana Redentor de Solidez), no domingo pela manhã, as 10h. Após o culto seguiu a programação da festa junina anual da JULUSOL, com almoço, futebol, copa típica, dança, acendimento da fogueira e muito mais.

E muito bom ver as uniões juvenis do DICANPI promovendo atividades que envolvem toda a comunidade. Uma união juvenil assim mantém a Igreja jovem e viva e cumpre uma importante função na missão da Igreja de Cristo.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mensagem - O Guia para Cristo


Ex 20.1-17

Existem muitos tipos de lei em nosso mundo. Lei de Deus, lei para o futebol, lei para a brincadeira, lei para o coral, lei para a lei. Enfim, milhares de leis. Mas podemos resumir todas essas leis em apenas dois tipos de lei: uma lei que leva para a liberdade e; uma lei que leva para a escravidão.

É importante dizer que a lei nos leva para algum lugar, pois ninguém quer aceitar a lei por nada. Todos nós conhecemos pelo menos um pouco de lei. O que talvez nem todos nós conheçamos é o ódio que temos pela lei. Ninguém gosta de cumprir a lei por cumprir a lei. Esse ódio já se manifesta desde a tenra infância. Quando a criança pergunta: “Por que eu tenho que ficar quieto?” “Por que eu tenho que obedecer?” E mesmo se já somos mais velhos, se alguém fala de lei, a gente logo se pergunta: “Por que o pastor está falando de lei comigo?” “O que eu fiz de errado?” Isso é naturalmente assim porque a lei naturalmente nos acusa. É pra isso que a lei serve.  Mas este não é o destino final. O apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3.24 que “a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.”

Portanto, se o destino final da lei é o desespero, podemos dizer que esta lei é uma lei que leva à escravidão. Se, porém, o destino final da lei é Cristo, então esta é uma lei que leva à liberdade.

Para entendermos bem isso, precisamos entender um pouco melhor o texto de Êxodo 20.1-17. Antes de receber os 10 Mandamentos, o povo de Israel tinha outras leis, bem diferentes. Eram as leis que o Egito colocava sobre o povo de Israel. Essas leis diziam que o povo deveria trabalhar de sol a sol sem poder descansar direito. Essas leis diziam que o povo de Israel não podia ir embora do Egito. As leis do Egito diziam que se nascesse um filho homem do povo de Israel este deveria ser morto. Essas leis estavam levando o povo ao desespero, e já não tinham mais alegrias. Deus, então, liberta o povo dessas leis. Neste capítulo 20 de Êxodo Deus entrega a sua lei ao povo.

A lei que Deus entrega ao povo é melhor sim, mas não no sentido de que agora o povo poderia cumprir a lei, como se agora deixassem de pecar. A lei que Deus entrega é boa porque ela leva para Cristo. Ela é o aio que conduz a Cristo, como disse Paulo.

Todas as vezes, portanto, que uma lei não conduz a Cristo ela não é boa. Até mesmo os 10 mandamentos tornam-se ruins quando eles deixam de levar para Cristo. Se qualquer lei nos leva ao orgulho de dizer: “Como eu sou bom!”, esta lei não presta. Mas se uma lei me faz chegar à conclusão: “Como eu preciso de Cristo!” Esta lei sim é boa, pois esse é o objetivo da lei: levar-nos ao pé da cruz de Cristo e saber que dependemos completamente dele!

Francis Dietrich Hoffmann
pastor conselheiro

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Seminário de Lideranças DICANPI


No domingo, dia 3 de junho, na Comunidade Ebenézer de Passo do Valadão, o DICANPI realizou o seu Seminário de Lideranças. Foi um dia muito agradável e produtivo, onde tivemos a oportunidade de louvar o nosso Deus, meditar na sua Palavra e decidir, como líderes, o melhor caminho que nosso distrito deve tomar segundo a vontade de Deus.

Em primeiro lugar, não poderíamos deixar de agradecer os jovens que estiveram presentes, o pastor Davi Schmidt, da cidade de Dois Irmãos, que nos dirigiu a mensagem no culto, ministrou a Palestra e esteve participando ativamente durante todo o dia de nosso seminário, à comunidade local que tão bem nos recebeu e pela excelente comida que nos serviu a aos pastores conselheiros que estiveram ao nosso lado na organização e realização deste evento.

Nesse dia também foram entregues as latinhas do nosso "Projeto Latinhas". As uniões juvenis que não estiveram presentes poderão entrar em contato com o seu pastor ou com a diretoria do DICANPI para receber a sua. Estaremos recolhendo as latinhas para recebimento das primeiras ofertas na Olimpíada Cultural, dia 5 de agosto em Piratini. Breve estaremos divulgando o destino desse primeiro recolhimento de ofertas do Projeto Latinhas.

Como resultado desse seminário, foi proposta uma moção, que será devidamente enviada a todas as uniões juvenis para ser votada na Olimpíada Cultural. A proposta dessa moção é alterar o estatuto do DICANPI, retirando a restrição da participação de casados nas competições das Olimpíadas Cultural e Esportiva, reafirmando que, para participar, o jovem deve participar das reuniões regulares do departamento de jovens.

Mensagem - O Julgamento de Jesus


Lucas 23.1-49

Lex julias majestatis! Palavras pouco conhecidas por nós, mas extremamente importantes neste momento da história, pois Pilatos tinha em sua frente um filho de carpinteiro sendo acusado de se auto-intitular rei, algo que a Lex julias majestatis romana sentenciava a morte. O veredicto parecia ser óbvio: Ele será condenado á morte. No entanto, numa noite anterior, a esposa de Pilatos havia tido um sonho que o deixou com a pulga atrás da orelha quanto a condenar um inocente e, ao saber que Este era Galileu, tenta livrar-se de ter de pronunciar um juízo enviando-o para Herodes. Herodes, por sua vez, a muito que estava ansioso por conhecer Jesus, pois havia ouvido falar de seus poderes mágicos e tinha a curiosidade de vê-lo a realizar um milagre e agora tem a chance de ver com seus próprios olhos aquele que há poucos dias o havia insultado chamando-o de raposa, mas que diante do temor que tinha em sua cabeça, atormentada pelo acontecido a João Batista e o que se falava a respeito de Jesus, o recebe com expectativas de presenciar o sobrenatural. Mas o tão esperado não acontece, pois ao invés de receber um Jesus cheio dos poderes, recebe um Jesus cheio de fraquezas e, diante da decepção, Jesus é novamente remetido a Pilatos.

É interessante como as multidões são apaixonadas por julgamentos, pois uma figura marcante em julgamentos são multidões. Parte delas, às vezes, sem nem ao menos saber exatamente o que está se passando. Mas o seu anseio por ver alguém sendo condenado as impulsiona aos tribunais.
Pilatos, apertado por todos os lados, a fim de não emitir um juízo precipitado resolve interrogar Jesus; sua intenção era saber se realmente este homem era aquilo de que estava sendo acusado e, para surpresa de Pilatos, Jesus não representava perigo para Roma, pois Seu reino não era um reino político, mas um reino espiritual e, não bastando esta afirmação, quando Pilatos aperta Jesus alegando que ele tem poder para libertá-lo ou para mandar matá-lo Jesus o surpreende dizendo: Nenhuma autoridade terias sobre mim se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem. Neste momento, Pilatos, percebendo que a situação era difícil, nada mais podia senão reafirmar aquilo que já havia falado antes e que o próprio Herodes era testemunha: Não vejo crime algum neste homem. 

Olhando um pouco além desta cena em direção ao Antigo Testamento parece a cena do sacerdócio de Israel avaliando um cordeiro para o sacrifício que após, com o veredicto de que estava sem mácula ou mancha, determina-se: Mata-o. Pois o povo gritava: Crucifica-o. O cordeiro perfeito para o sacrifício perfeito por uma humanidade imperfeita, pois basta dar uma olhada para a cena e ver uma multidão a condenar alguém que, diante de todos os órgãos competentes, havia sido declarado justo, algo que constantemente fazemos, pois seguidamente emitimos juízos dos quais mais adiante sentimos vergonha de tê-los proferido.

Mas o magnífico que acontece aqui poderia ser algo que Herodes precisava ter presenciado e dado o devido valor, pois ali naquele julgamento e morte aconteceu aquilo que pode ser dito com toda a certeza: Foi a maior obra já feita por Deus, pois ali Aquele que tudo criou e tudo sustêm deu humilhantemente a sua vida por um mundo de muitos Barrabás, a fim de que, por sua morte, tivéssemos vida e que, mesmo diante das blasfêmias, oferecia, em troca, o perdão.

Diz-se que no fim da vida, quando no extremo da agonia da morte, o ser humano falar de coisas de que seu coração está cheio. Para endossar isto, conta-se a história de um vendedor de pão com presunto, que começa a sua vida vendendo pão de balaio, com o avanço de seu negócio compra um carro para vender pão com presunto, seguidamente outros carros e por fim lanchonetes em que seu produto era pão com presunto. Ao morrer, em seu leito de agonia, tinha surtos em que gritava: “cortem fino o presunto”, pois isto representava uma vida envolvida com este tipo de venda. Agora, aqui no calvário, no momento em que tudo se encerra, Jesus exclama: “em tuas mãos entrego o meu espírito”, transparecendo uma vida total de entrega, que não só nos dá a vida eterna, mas que nos dá valores que o mundo não dá, que é a de uma vida de total entrega ao nosso Deus.       

Celso Valmir Grams
pastor conselheiro

domingo, 3 de junho de 2012

Mensagem - Jesus Cristo faz a sua voz ser ouvida



Pv 8.1-4, 22-31

Em nome do Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo, que nos dá a sabedoria. Amém!
A sabedoria está clamando e o Entendimento está fazendo a sua voz ser ouvida aos seres humanos!
Era uma casa comum. Havia uma grade cercando seu terreno. Não era muito grande, mas dificultava a entrada de ladrões. O quintal era gramado com algumas lajotas encravadas ao chão. A porta de entrada dava acesso à sala da casa. Da sala vinha um ruído não muito alto; era a televisão que fora esquecida ligada. Mais à frente, um corredor. De lá era possível ouvir vozes empolgadas. Eram tão empolgadas que era difícil de se entender o que estavam dizendo. Até que se pode ouvir: “Vem Pedrinho, você consegue dar seus primeiros passos!” Isso dizia o pai de Pedrinho seguido pela mãe e pelo filho do meio. O pai tinha os olhos fixados em seu filho, prestes a dar seus primeiros passos. Todos ali tinham seus olhos fixados e encantados no pequeno Pedrinho, o qual distribuía sorrisos de satisfação e ensaiava um jeito de lançar sua perninha para frente e dar o pequeno passo tão desejado por todos.
Aliás, por quase todos. Faltava, naquele momento, a filha do casal, a primogênita. Voltando até na sala e aguçando os ouvidos era possível ouvir seus gemidos quase todos os dias da semana. A filha estava sob o efeito das drogas que costumava tomar. Pensava freqüentemente que estava sendo perseguida e já não entendia bem o que era realidade e o que não era.
Olhando para aquela menina podíamos saber que havia muito mais do que risos empolgados à espera de um passo. Na verdade, existiam centenas de milhares de lágrimas à espera de uma recuperação, à espera de uma cura, à espera de um passo da filha em direção à vida.
Parece-nos este um ambiente completamente contraditório. Como pode habitar em uma mesma casa tamanha alegria e tamanha dor ao mesmo tempo? Na verdade, não apenas na mesma casa, mas no mesmo corpo, nas mesmas pessoas. Na mesma pessoa habita, ao mesmo tempo, uma vontade enorme de chorar pela filha e uma vontade enorme de sorrir pelo pequeno filho. Parece-nos loucura algo assim. Mas assim é a vida do ser humano!
A sabedoria está clamando e o Entendimento está fazendo a sua voz ser ouvida aos seres humanos!
Quantas vezes somos pegos pelas surpresas desagradáveis que deixam nossos sorrisos sem graça! Quantas vezes somos surpreendidos por acontecimentos que jamais esperávamos! Quantas vezes nós mesmos temos comportamentos que jamais desejaríamos ter! Todos os dias estamos expostos a sentimentos contraditórios! Se pudéssemos olhar para todo o mal que podemos fazer e para todo o mal que os outros também podem fazer jamais suportaríamos, ficaríamos todos loucos, inclusive as crianças!
E nós simplesmente não podemos controlar tudo isso. A vontade daquela família era que sua filha nunca usasse drogas e que todos pudessem estar sorrindo, também a filha. A nossa vontade seria nunca sentir vergonha, nunca ter que mudar o nosso sorriso em uma face triste, nunca fazermos o mal a ninguém e nunca sofrer o mal de ninguém. Uma vez que isso nos acontece sempre, nossa vontade é desistir de tudo, ficarmos sozinhos e largarmos de mão.
A verdade é que Deus não nos permite que conheçamos todo o mal que podemos fazer e todo o mal que podemos sofrer. Deus cuida de nós e, a cada dia, desvia o nosso olhar do mal. Ele nos faz observar uma criança tentando dar os seus primeiros passos. Ele faz a criança enxergar seu pai com os olhos brilhando e o rosto radiante e a faz sentir-se feliz e aceita. Deus permite que escutemos uma música e ela nos ajuda a esquecermos muitos males. Deus faz-nos olhar para as belezas da natureza e nos lembra que ele, o Deus Criador, cuida de nós!
Deus faz a sabedoria e o entendimento habitarem entre nós. Por isso, a sabedoria está clamando e o Entendimento está fazendo a sua voz ser ouvida aos seres humanos!
No meio dos seres humanos a sabedoria encontrou as suas delícias. A sabedoria sempre existiu. A Sabedoria encontrou prazer de estar entre nós! Por quê? Poderíamos nos perguntar! A resposta: Porque ela nos amou. Amou tanto, que não nos amou apenas de palavra, mas a palavra, o Verbo, a Sabedoria se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade.
A Sabedoria é Jesus Cristo, nosso salvador. Jesus Cristo não esperou ficarmos grandes e inteligentes para vir até nós. Ele não esperou que conquistássemos alguma sabedoria, até mesmo porque isso seria realmente impossível. A Sabedoria não esperou fazermos algum curso para que estivéssemos prontos para recebê-la. Na verdade, Jesus Cristo veio até nós e, quando ele veio, nós ganhamos a Sabedoria! A Sabedoria que ninguém pode roubar de nós. A verdadeira Sabedoria, que nos salva!
Esta Sabedoria nos dá um novo olhar para todas as coisas! Enquanto enfrentamos nossas dores, ela nos faz sorrir. Enquanto tropeçamos, ela nos faz levantar. Enquanto vivemos aflições, ela nos faz respirar com o alívio de um pai compreensivo, de uma mãe acolhedora. Ela nos faz sorrir com o carinho de um filho.
A Sabedoria nos ensina que vivemos em um mundo que passa, mas que não estamos sozinhos. O mundo e tudo passará, mas a Sabedoria permanecerá para sempre, pois Jesus Cristo permanece para sempre, e todos os que estão com Cristo permanecerão com ele, mesmo que enfrentem a morte.
Neste domingo, dia 03 de junho, a igreja comemora o Domingo da Trindade. Festejamos o Deus que se mostrou a nós. O Deus que se revelou e nos deu a sua Sabedoria para que, junto com Cristo vivamos eternamente.
A sabedoria está clamando e o Entendimento está fazendo a sua voz ser ouvida aos seres humanos!
Amém.

Francis Dietrich Hoffmann
pastor Conselheiro