quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mensagem - Precisamos de uma Nova Arca


Precisamos de uma Nova Arca - Gn 9.8-17


Este é um texto que nos ensina o valor da aliança que Deus faz com o seu povo. Pois na verdade há uma grande diferença entre fazer parte da aliança de Deus e não fazer parte da aliança de Deus.Aquele que faz parte da aliança de Deus olha para as coisas que Deus faz e sente alegria.  Quem, porém, não faz parte da aliança de Deus olha para as coisas que Deus faz e não entende como elas realmente são. Sente medo daquilo que dá confiança. Sente confiança naquilo de que deveria ter medo. Simplesmente não é possível entender porque nós cristãos ficamos alegres pelas coisas que Deus faz sem fazer parte da aliança de Deus.
Um que não faz parte da aliança de Deus não entende porque nós ficamos tão felizes quando ouvimos uma palavra tão pequena de Deus quando nos diz: “Perdoados estão os pecados de vocês!” Também não entendem porque há tanta alegria em nosso coração quando comemos e bebemos a Santa Ceia. Para eles, nós comemos e bebemos nada mais do que pão e vinho. Mas, para nós que fazemos parte da aliança de Deus, não é só pão e não é só vinho que comemos e bebemos. Na Santa Ceia, nós comemos e bebemos pão e vinho, e junto com o pão nós comemos o corpo de Cristo e junto com o vinho bebemos o próprio sangue de Cristo. A bondade de Deus não é uma coisa que está perdida por aí em algum lugar. Não, a bondade de Deus se mostra em coisas que podemos ver. 


Olhe para o céu após a chuva. O que tem lá? Nem sempre é fácil enxergar, mas muitas vezes podemos ver claramente um arco-íris brilhando no céu. Então quando muitos olham para o arco-íris dizem: “Olha que bonito!” Mas nós que fazemos parte da aliança de Deus podemos dizer: “Olha como é bonita a fidelidade de Deus!” Pois Deus não se contentou apenas em dizer que não destruiria mais o mundo com água. Ele quis dar um belo colorido aos nossos olhos. Mas não foi só aos nossos olhos que Deus quis dar um belo colorido. O arco-íris não foi feito somente para os olhos. O arco-íris foi feito para todos que tem um coração, para todos que tem vida. O arco-íris nos mostra que o Deus que criou este mundo é um Deus que nos ama demais e por isso quer continuar sendo fiel ao que disse mesmo que o pecado e a maldade more em nós.
Na época de Noé, a maldade humana chegou a um ponto que Deus não quis mais suportar. Ele então decidiu destruir o mundo. Ele decidiu fazer chover por quarenta dias e por quarenta noites uma chuva muito forte de modo que toda a terra ficou cheia de água. Somente depois de 150 dias é que a água começou a baixar, o que levou mais 150 dias. Que dia terrível deve ter sido aquele em que as pessoas começaram a se dar conta que não tinham para onde escapar. Não tinham como escapar do dilúvio. Não tinham onde achar comida. Que dia terrível em que a ira de Deus se mostrou. Se o amor de Deus não fosse mais forte que a sua raiva ninguém teria escapado.
O amor de Deus se mostrou a Noé e à sua família. Deus lhe deu a ordem de construir uma enorme arca que pudesse abrigar animais e a sua família. A arca parecia não fazer sentido algum. O que adiantaria construir um barco enorme no meio da terra. Qualquer um que olhasse Noé construindo aquele barco no meio da terra pensaria que ele estava louco ou era um grande ignorante. Qualquer um sabia que construir um barco longe da água não era prudente, ainda mais um daquele tamanho. Quantas coisas devem ter passado pela cabeça de Noé: “Eu bem que podia estar aproveitando esse tempo com outras coisas mais importantes” “Meus amigos pensam que eu sou louco.” É bem possível que Noé tenha tido vontade de desistir. O mesmo pecado que morava nas outras pessoas morava também em Noé. A diferença de Noé é que ele acreditou no que Deus disse. Noé se lembrou de que as coisas que Deus fala sempre acontecem e que as coisas que ele pensa poucas vezes acontecem. Quando o mundo não existia Deus falou e tudo aconteceu. Quando Noé pensou que a sua família seria destruída no Dilúvio Deus lhe mostrou que ela seria salva. Deus diz que os nossos pecados foram perdoados e isso de fato acontece mesmo quando pensamos que não pode ser tão fácil assim. Quando Deus diz que ele está conosco isso de fato acontece mesmo quando pensamos que estamos sozinhos.
Deus disse que o dilúvio viria e assim aconteceu. Mas quando ele veio a família de Noé estava lá dentro protegida. Os que estavam fora, porém, não tinham ninguém que os protegesse. Eles sabiam que isso iria acontecer, mas preferiram acreditar no que eles viam, e não na Palavra de Deus.
Após o dilúvio, Deus nunca mais mandou fazer uma arca. Ele, porém, fez uma obra com as suas próprias mãos. Deus riscou o céu com um colorido nunca antes visto. Após encher os olhos de Noé com a beleza e o colorido do arco-íris Deus encheu o coração de Noé e de sua família com a beleza e o colorido de sua aliança. O arco-íris era o sinal de que Deus não mais destruiria o mundo com um dilúvio. Assim, o arco-íris tornou-se o sinal da aliança de Deus, assim como um anel do dedo é sinal da aliança entre marido e mulher.
Apesar de Deus não ter mandado construir uma nova arca, muitas pessoas dedicam a sua vida construindo uma arca. Isto é, as pessoas imaginam que o mundo vai ser destruído em tal ano de tal jeito. Na previsão de muitos o ano 2012 é de novo o último ano. Muitos milionários desesperados então constroem imensos abrigos. Cavernas em baixo da terra foram construídas para ser uma espécie de arca. As pessoas que observam o mundo percebem que ele não dura para sempre. Tudo o que nós temos no mundo acaba até que o próprio mundo um dia se acabará. Então, tentando se proteger, as pessoas constroem diversas arcas com as quais pensam poderem se proteger. Ajuntam muitas riquezas, fazem milhares de amigos. Esquecem-se, porém, que o mundo depende do que Deus fala, e não do que as pessoas pensam.
Deus nos diz que o nosso mundo é o mesmo mundo de Noé, quer dizer, o pecado e a maldade que lá existia existe também entre nós. Assim como Deus disse que destruiria o mundo de Noé, Deus diz que destruirá o nosso mundo. Assim como Deus protegeu Noé com a arca, Deus quer nos proteger com uma nova arca.Mas esta nova arca é diferente da primeira. A matéria prima é a mesma. A primeira arca foi construída com madeira e pregos, a segunda também foi. Os pregos da primeira arca foram colocados por mãos pecadoras, os pregos da segunda arca também foram. A primeira arca, no entanto, tinha o aspecto de um barco. Já a segunda arca teve a forma de uma cruz. Essas duas arcas, porém, nos fazem olhar para a promessa de Deus feita por meio de uma aliança. Deus prometeu que vai nos proteger. Se Deus falou isso certamente vai acontecer.

Nós já podemos entrar nessa nova arca. Ela já está pronta. Jesus Cristo fez todo o trabalho. Deus fez uma aliança com você para lhe proteger do fim do mundo. Isso não é para assustar. Deus nos dá um lugar onde podemos nos sentir seguros. Esse lugar é a Igreja. Fazer parte da Igreja de Deus é estar nessa nova arca. Quando olhamos ao nosso redor vemos então a madeira e os pregos da cruz onde Cristo deu a sua vida por nós e isso nos consola.
Se olhamos, porém, um pouco mais além, veremos pessoas que estão fora da arca e, por isso, podem acabar como aqueles que foram afogados pelo dilúvio. Se não falarmos da aliança de Deus, como essas pessoas poderão ser salvas? Nada mais poderá salvá-las a não ser a obra de Cristo na cruz. É preciso que as pessoas sejam trazidas para dentro da cruz de Cristo assim como a família de Noé foi trazida para dentro da arca.
A nossa vida é como a vida de Noé, portanto. Enquanto trabalhamos pelo bem da igreja precisamos falar que em Cristo podemos ser salvos. Se não falarmos muitos se perderão e morrerão sem a salvação. Que Deus nos abençoe para que não apenas oito pessoas sejam salvas como no dilúvio, mas que milhões e milhões de pessoas sejam salvas pela nova arca, isto é, pela cruz de Cristo.
Amém!

Francis Dietrich Horrmann
pastor conselheiro

sábado, 18 de agosto de 2012

Mensagem - O Pai Amoroso




Que é que as pessoas fazem quando recebem críticas, em especial críticas injustas?  Uns tentam se explicar; outros partem para a ofensiva. Jesus Cristo contava histórias! Quando criticaram o fato de ele sentar à mesa com pessoas de má fama, ele se defendeu, contando as parábolas dos perdidos: a ovelha, a moeda, e o filho.  Todas essas parábolas estão em Lucas, capítulo 15.

Parábolas funcionam em dois níveis, o literal e o alegórico; o que está escrito, e o que a história significa. E para entender o filho pródigo é preciso lembrar que o pai representa Deus, que se manifesta em Jesus Cristo; o filho mais moço representa as pessoas de má fama; e o filho mais velho representa os piedosos, que criticavam a atitude de Jesus, considerada por demais liberal.

O título “filho pródigo” sugere que a personagem principal é o filho esbanjador ou mão-aberta (este o sentido de “pródigo”). No entanto, esse título, acrescentado pelos editores do texto bíblico, é enganoso. A personagem principal é o pai, que faz a conexão entre as duas partes da narrativa. Por isso, já houve quem sugerisse o título de “a parábola do pai amoroso”.

O ponto alto da parábola é a discussão entre o pai e o filho mais velho, que ocorre bem no final. O filho mais velho reclama da atitude bonachona do pai, e o pai tenta convencer esse filho ranzinza a entrar em casa e festejar com os demais.  Diante disso, é preciso dizer que, por mais que essa história seja apreciada de modo especial por gente que é como o filho mais moço, ela foi contada por causa de gente como o filho mais velho e para gente como o filho mais velho.

Na Bíblia, essa parábola tem um toque característico de muita literatura moderna: ela termina sem concluir; tem um final em aberto.  A grande pergunta é: Será que o pai conseguiu convencer o filho mais velho a entrar na festa? O texto não responde. A rigor, quem precisava responder eram os piedosos daquele tempo – e os piedosos de todos os tempos, inclusive o nosso.


Rev. Dr. Vilson Scholz
Professor de Teologia Exegética - Ulbra e  Seminário Concórdia
Consultor de tradução -  SBB
(foi o palestrante principal do XL Congresso do DICANPI )

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Mensagem - Dia dos pais


Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o senhor, teu Deus, te dá.   Êxodo 20.12 RA

Estamos na véspera de mais um dia dos pais. Estamos na época em que vemos promoções e ofertas de todos os tipos. E tudo isso para presentear o querido papai.

Os pais não devem ser apenas uma figura de apenas um dia. Não podemos simplesmente dizer: “dei meu presente ao meu pai e já fiz a minha parte”. Deus espera mais de cada um de nós em relação aos nossos pais. Deus preparou um versículo especial destinado nada mais e nada menos do que para os pais.

Quando Deus deu os mandamentos a Moisés em êxodo 20 Ele dá um destaque especial aos pais quando ele diz no versículo 12:Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.” (RA)

Neste versículo quando Deus se refere aos nossos pais Ele não usa a palavra "amor", "obedecer", ou "fazer o bem a", mas a palavra "honra". É interessante notar onde Deus coloca o quarto mandamento. Ele o colocou ao lado dos mandamentos que se referem a Deus. Ele está na verdade colocando nossos Pais ao Seu lado e ainda dizendo honre-os.

Honrar o pai e a mãe é muito mais do que dizer bom dia. Mas é realmente ama-los de coração. Deus sabe que o mundo não respeita os pais, especialmente quando precisam desempenhar seu papel de educadores e disciplinar seus filhos.  

Deus sabe que muitas vezes os filhos não obedecem aos pais, e o que Deus pede é muito mais do que uma simples obediência. Deus quer que os pais sejam honrados. Deus quer que os filhos não somente obedeçam, mas tenham seus pais em alta estima, que os amem e os respeite,  não por serem bonitos ou fortes ou por andarem com roupas bonitas, mas devem respeitar os pais por causa do primeiro mandamento que ordena que não devemos ter outro Deus a não ser Ele, o único Deus verdadeiro. Quando Deus fala essas palavras ele sabe do que está falando. E por causa da palavra de Deus devemos honrar nossos pais.  

O bem mais precioso que Deus deu para os seres humanos é a família. E para os filhos Deus dá uma ênfase especial para que eles deixem seus pais serem o seu tesouro.

Poderíamos dizer que o significado do mandamento é este: Tema a Deus, confia em Deus e ame a Deus e por causa do amor a Deus, não despreze, nem difame seus pais, mas honre os e mostre para eles o quanto são úteis para você.  

Mostra para eles que não há nada de mais valor neste mundo do que os pais que Deus te deu. E para nos animar ainda mais Deus acrescenta uma promessa dizendo que ele vai prolongar os dias de sua vida neste mundo.

É como se Deus estivesse dizendo: “por amor a mim, pelo fato de vocês me terem como o único Deus verdadeiro vocês vão honrar seus pais e por causa disso, seus dias serão longos, serão tão longos que te darei uma esposa, ou um marido, e nestes dia vou te fornecer comida dia após dia, você será uma pessoa bem sucedida e terá uma vida longa tão longa que ela será eterna.”       

Essa é a maravilha da promessa de Deus aos filhos, mas para que eles possam ser beneficiados desta maravilha, isso precisa lhes ser ensinado para que possam ser filhos honrados e santos.

Por isso uma mãe ou um pai precisa dizer a seu filho: meu filho querido não faça isso ou aquilo, não ande com qualquer um, tome cuidado com aqueles que desonram seus pais, pois os pais têm uma tarefa especial, dada por Deus, neste mundo que é disciplinar seus filhos. E desprezar os pais é, em ultimo análise, desprezar aquele que colocou os pais como seus representantes neste mundo.  

Celso Valmir Grams
pastor Conselheiro

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Recado do Pastor Eli


Fala ai Galera.

Não contente em me ouvir durante 20 minutos na mensagem de domingo e 2 horas de palestra, o Charles pede para escrever algo para o blog.

Pelo menos não me ouvirão, mas quem estiver disposto em me aguentar mais um pouco pode ler.

Não sei o que mais repeti no domingo se foi “Como é bom estar aqui” ou “OK”.

Em todo o caso quero pedir emprestadas as palavras de Pedro “Como foi estar ai”.

Agradeço de coração pela hospedagem, pelo carinho, pela paciência para comigo e o Mateus .

Lugar diferente, pessoas diferentes, mas todos ligados por um certeza – Cristo o nosso salvador e fazemos parte da comunhão dos santos, tanto da igreja visível como da invisível.

A gente se vê pela JELB ou leiam meus escritos, quem é vivo sempre aparece, mas não esqueçam façam parte deste corpo, produzam frutos de arrependimento e não abandonem A e O cabeça da igreja.

No mais o que poderia dizer, sei lá, foi bacana, não tenho muitos “devia ter”, mas sim que Deus vai me proteger.

Por fim deixo dois conselhos, não meus e sim de Salomão registrado no livro de Eclesiastes: 11.9 e 10 e 12.1

Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração.

Mas lembre de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer. Não deixe que nada o preocupe ou faça sofrer, pois a mocidade dura pouco. Lembre do seu Criador.

Um Abraço até a próxima. Ok.

Pastor Eli Müller

terça-feira, 7 de agosto de 2012

XL Olimpíada Cultural DICANPI

No domingo, dia 05 de agosto, na CEL Farroupilha de Piratini, realizou-se a XL Olimpíada Cultural do DICANPI.

Sob o tema: "Muitas Partes Um Só Corpo" e o lema "Vocês são o corpo de Cristo e cada um é uma parte desse corpo" (1 Co 12.27), a Olimpíada contou com a presença de 160 jovens, conforme contagem da chamada.

A Olimpíada teve início no início da manhã de domingo com as inscrições e foi oficialmente iniciado às 9h45min com o culto. Em seguida tivemos a maravilhosa palestra com o pastor Eli Müller, da cidade de Maquiné, litoral norte gaúcho. Uma palestra tão envolvente, dinâmica e farta de conteúdo, que os jovens nem perceberam o tempo passar. Mesmo o fato de a palestra ter sido interrompida ao 12h30min e prosseguir depois dás 14h impediu que os jovens a assistissem na íntegra. Não só a diretoria, mas todos os jovens presentes agradecem de coração que o pastor Eli tenha feito as várias horas de viagem de Maquiné para nos presentear com esse belíssima palestra, da qual com certeza levaremos uma significativa mensagem para a nossa vida diária. O pastor Eli também foi o pregador do culto e jurado da noite cultural. Já veio na tarde de sábado quando foi recebido e hospedado em Canguçu e retornou para sua cidade na manhã de segunda-feira. Junto com ele veio o jovem Mateus, congregado de uma das comunidade que atende.
Palestrante Eli Muller

Às 14h foi feito o momento de votação da moção elaborada pelos presentes no Seminário de Lideranças do dia 3 de junho. Doze uniões juvenis se fizeram representar para a votação. A moção pretendia alterar o estatuto do DICANPI, substituindo a parte que veta a participação de casados em competições das Olimpíadas Cultural e Esportiva para que o pré-requisito para essa participação fosse a participação na união juvenil independente de ser confirmado, solteiro, casado, etc. Com seis votos a favor e seis contra, o DICANPI optou pela regra da IELB para situações como essa. Em caso de empate, permanece o estatuto vigente, ou seja, o estatuto permanece como está.

Secretaria Kamilla Quandt entrega lembrança ao palestrante
Na parte da tarde, também tivemos a gincana, que foi entre quatro grupos divididos conforme as cores das fitinhas (vermelho, branco, azul e verde) com o objetivo de misturar jovens de diferentes U.J.s em um mesmo grupo. Dividida entre gincana criativa e gincana prática, os grupos teriam de definir quem participaria de qual parte da gincana, já que ambas ocorriam paralelamente. A gincana criativa consistiu em duas provas: fazer uma paródia uma música por eles sorteada baseados em um versículo também por eles sorteado e fazer uma pequena apresentação teatral baseado em um versículo por eles sorteado. Os integrantes do grupo que optaram por participar desta parte da gincana foram para o salão compôr sua paródia e sua esquete. Quem optou por participar da gincana prática, participou das provas realizadas na igreja, que foram "Bateria de Perguntas Fáceis", "Versículos Chave", "Bateria de Perguntas Difíceis", "Próximo Verso" e "Chutômetro".

A Gincana ficou da seguinte maneira:
1° Lugar - Grupo Verde
2° Lugar - Grupo Azul
3° Lugar - Grupo Branco
4° Lugar - Grupo Vermelho
Jurados da noite cultural recebendo lembranças das mãos dos representantes da diretoria do DICANPI

Também tivemos em nossa Olimpíada a presença dos jovens Ana Jaqueline e Elias Josiel, do distrito vizinho LOURENPEL e dos jovens Michael e Juliano, representantes da diretoria da JELG. Eles também compuseram, junto ao pastor Eli, a banca de jurados da noite cultural.

A noite cultural começou pouco depois das 18h, iniciando com as apresentações das paródias e esquetes da gincana. Seguiram-se as apresentações das uniões juvenis, que foram:

O Assalto - Peça Cômica - JULUCA
Um Coração Para Amar - Música - Manoel do Rego
A Solução - Peça Sacra - Canguçu Velho
A Velha surda - Peça Cômica - Campos Quevedos
Soli Soli Deo - Música - Manoel do Rego
A Resposta do Eu - Peça Sacra - Passo do Valadão
Garotos - Música - JULUCA
Sempre Tem Um Burro Se Achando Inteligente - Peça Cômica - Canguçu Velho
Encontros Que Marcam - Música - Manoel do Rego 
Riso Improviso - Stand Up - Canguçu Velho
A Inveja - Peça Sacra - Campos Quevedos
Meu louvor - Música - Solidez
Código de Defesa do Consumidor - Peça Cômica - Canguçu Velho

A premiação da noite cultural ficou da seguinte maneira:

1° Lugar Peça Sacra - A Solução - Canguçu Velho
2° Lugar Peça Sacra - A Resposta do Eu - Passo do Valadão
1° Lugar Peça Cômica - Sempre Tem Um Burro Se Achando Inteligente - Canguçu Velho
2° Lugar Peça Cômica - A Velha Surda - Campos Quevedos
1° Lugar Música - Um Coração Para Amar - Manoel do Rego
2° Lugar Música - Soli Soli Deo - Manoel do Rego
1° Lugar Stand Up - Riso Improviso - Canguçu Velho
Troféu Inovação - Vinhetas cantadas na peça "Sempre Tem Um Burro Se Achando Inteligente" - Canguçu Velho
Melhor Ator Peça Sacra - Charles Ledebuhr (Samuel) - A Solução (Canguçu Velho)
Melhor Atriz Peça Sacra - Paula Daiana Albrecht (Samantha) - A Solução (Canguçu Velho)
Melhor Ator Coadjuvante Peça Sacra - Elias Albrecht (Luiz) - A Solução (Canguçu Velho)
Melhor Atriz Coadjuvante Peça Sacra - Carine Schwartz (Diabo/Cigana) - A Solução (Canguçu Velho)
Melhor Ator Peça Cômica - Charles Ledebuhr (Godolfredo) - Sempre Tem Um Burro Se Achando Inteligente (Canguçu Velho)
Melhor Atriz Peça Cômica - Fabiane Schröeder (Velha) - A Velha Surda (Campos Quevedos)
Melhor Ator Coadjuvante Peça Cômica - Elias Albrecht (Onofre) - Sempre Tem Um Burro Se Achando Inteligente (Canguçu Velho)
Melhor Atriz Coadjuvante Peça Cômica - Lucieli Helbig (Apolônio) - A Velha Surda (Campos Quevedos)

Também foi entregue a cada jovem no ato da inscrição um exemplar do DICANPInforma - Edição 8. Se porventura alguém não tiver recebido ou não tiver ido à Olimpíada e desejar, poderá fazer o download do mesmo no link a seguir:
http://www.4shared.com/office/EgxFRKcY/DICANPInforma_-_edio_8.html


sábado, 4 de agosto de 2012

Mensagem - Deus não Fica Parado



Sl 145.10-21; Ex 16.2-15; Ef 4.1-16; Jo 6.22-35

Eis na nossa frente mais um texto que nos ensina a confiar em Deus. Pois o Senhor fala com Moisés e a primeira coisa que ele lhe diz é: “Tenho ouvido as reclamações dos filhos de Israel” (Ex 16.12). Palavra bondosa de Deus que nos lembra de que Deus sabe pelo que passamos. Conhecendo as dificuldades pelas quais passamos Deus não fica parado como muitos pensam. Deus faz sim algo diante da nossa dor e da nossa aflição. O fato de não percebermos isso direito, de termos dificuldades em ver Deus agindo no mundo nos mostra o quanto não conhecemos o nosso Deus.

Quantas vezes pensamos em um Deus que está parado lá no céu sem chegar muito perto de nós. Facilmente nos esquecemos de que ele está bem do nosso lado e logo perdemos a vergonha de fazer algo errado só porque estamos sozinhos. É fácil querer deixar de fazer o bem só porque ninguém está vendo. A tentação de não crer de coração em Deus só porque ninguém vê o nosso coração é muito forte e muito perigosa. Pois Deus conhece cada centímetro de nossa vida. Deus está presente em cada momento de nossa vida.

Há, porém, muitas coisas que nos querem fazer acreditar que estamos sozinhos; as dores do mundo, as decepções, as brigas. Quando o povo de Deus andou pelo deserto por quarenta anos muitas coisas o fizeram acreditar que Deus estava longe dele. Em Ex 16 nos é mostrado que uma dessas dificuldades era a fome. No final de Ex 15 o problema era a sede. E esses problemas se repetem no decorrer da história do povo de Deus.

Quando o povo saiu do Egito havia muita alegria. Afinal de contas, ele era um povo escravo em uma terra estranha. A viagem com certeza começou muito animada com direito a música e crianças pulando. O sol não era problema, afinal de contas, como escravos eles deveriam não só ficar debaixo do sol, mas trabalhar duro debaixo do sol de todo o dia. E agora no deserto Deus lhes deu uma nuvem que lhes fazia sombra. O frio da noite também não era problema, pois uma coluna de fogo os protegia do frio. Se a comida era pouca também não tinha problema, pois eles estavam indo para uma terra onde haveria muita comida.

Neste momento talvez ninguém se atreveria a pensar que Deus não estava no meio deles. Mas os dias foram passando, o sol começava a incomodar, o frio começava a doer nos ossos, a barriga começou a se incomodar pela pouca comida. O caminho, que no início parecia tão agradável, parecia ficar mais difícil a cada passo. O caminho era o mesmo do início da viagem, mas o cansaço começou a fazer feridas na fé do povo. Como é muito comum acontecer, as pessoas começaram a se cansar do que faziam todos os dias. Era repetitivo caminhar debaixo do sol e debaixo da lua todos os dias. Era doloroso andar por um caminho difícil com a barriga roncando de fome.

As dores e dificuldades do mundo incomodam e muito. O povo de Deus ainda se cansa com as dificuldades do mundo. O povo de Deus sente a dor da fome e da sede, do sol forte e do cansaço, sente o suor do rosto e a dor do parto. Mas o que fazer então quando a dor toma conta de nós e nos sentimos perdidos e desorientados?

Esta é uma pergunta que desafia todo cristão. Ela pode aparecer a qualquer momento de nossa vida. Muitas vezes quando nem esperamos. O povo de Deus que andava no deserto teve momentos de forte confiança em Deus. Quando viram o Mar Vermelho se abrir e puderam passar entre as águas sem nem mesmo molhar os pés. Que grande confiança puderam ter em Deus! Quando viram água saindo de uma pedra porque Deus havia mandado Moisés bater na pedra com o seu cajado. Que grande confiança puderam ter em Deus! Mas a confiança em Deus é desafiada na dificuldade. Na hora da dor é difícil confiar porque é fácil pensar que Deus nos deixou. Quando sentiu fome no deserto o povo de Deus desconfiou, pensou que Deus os havia deixado. O povo então reclamou.

Mas se nós nos encontramos sem resposta na hora da dor e da dificuldade Deus nos dá resposta. Deus não fica parado como se estivesse longe de nós ou como se não soubesse pelo que passamos. O povo de Deus reclamou, pois estava difícil para eles e pensavam que Deus não mais lhes ajudaria. Mas não era difícil para Deus ajudar. Para matar a fome do povo Deus mandou pão e carne do céu. Deus não fica parado diante da nossa dor e da nossa dificuldade. O fato de não percebermos bem isso nos mostra o quanto nós estamos longe de conhecer Deus. Mas Deus nos conhece perfeitamente e sabe do que precisamos. Em qualquer momento Deus quer nos lembrar de que ele é o Senhor nosso Deus. É ele quem nos dá tudo de bom que temos nesta vida. Ele quer que a nossa boca diga: “Tu és o nosso Deus, em ti confio!” Será que conseguimos dizer isso em qualquer mo mento de nossa vida?

Precisamos da ajuda de Deus. Somente Deus pode nos ensinar a confiar nele. Ainda bem que ele não está parado. Deus está agindo exatamente para colocar fé em nosso coração. E isso não apenas nas horas tranquilas, mas também naquelas horas em que nos sentimos sozinhos e sem forças. Deus está agindo em nossa vida! Por isso podemos dizer: “Senhor, tu és o nosso Deus!”

Francis Dietrich Hoffmann
02 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Retiro da JULUCA


Nos dias 28 e 29 de julho aconteceu mais um retiro da juventude de Canguçu. Esses dois dias foram de grande proveito para todos os que lá estiveram. O local muito agradável do Santuário da Cascata em Pelotas contribuiu muito para os momentos de integração com jogos de vôlei, taco e até para a invenção de novos esportes!
O foco principal do retiro, porém, foi o estudo bíblico sendo dedicada a tarde de sábado e de domingo para esse propósito. Estudamos o livro de Daniel e conseguimos perceber que a vida deste profeta é muito semelhante à vida dos jovens de hoje que frequentam a escola ou a faculdade. Os jovens de hoje que se preocupam com o estudo deparam-se com questões tais como o evolucionismo, o modernismo, o pós-modernismo, o utilitarismo, o mundanismo e muitas outras. Também Daniel, Misael, Ananias e Azarias tiveram que lidar com questões semelhantes. Logo que chegaram à Babilônia eles receberam nomes ligados aos deuses da Babilônia, foram colocados à mesa do rei para receberem a sua comida, mas não apenas isso, pois também teriam contato com toda a pecaminosidade do rei e de sua corte. Deus abençoou Daniel e seus amigos em um ambiente onde Deus não era honrado. A mesma confiança podem ter os jovens de hoje. Mesmo que o nome de Deus esteja deixando de ser honrado na universidade e às vezes também nas escolas, o nome de Deus pode ser honrado por jovens que frequentam esses lugares onde Deus está sendo esquecido.
Este é o constante desafio do jovem de hoje; honrar o nome de Deus em lugares recheados de tentações. É importante lembrar que o jovem não está sozinho. Na verdade há muitos jovens que fazem essa mesma pergunta e, quando tem a oportunidade de se reunir, é importante conversar sobre o assunto e buscarem juntos a ajuda de Deus. O retiro da Juluca com certeza contribuiu muito para os 30 jovens que lá estiveram, pois lemos a Bíblia juntos, compartilhamos dificuldades comuns e oramos juntos. Além disso, os jovens puderam sentir o forte apoio de servas e leigos que se dedicaram para oferecerem a melhor refeição possível. Portanto, o retiro da Juluca serviu para o crescimento de todos os que lá estiveram.

Visita em Piratini


No domingo, dia 29 de julho, cinco representantes da diretoria do DICANPI, incluindo o pastor conselheiro Celso Grams, se locomoveram até a cidade de Piratini para fazer uma visita à União Juvenil Farroupilha de Piratini.
Logo na chegada fomos muito bem recebidos pelos jovens e pelo pastor Luiz Weirich. Na reunião, o pastor Conselheiro Celso Grams foi convidado a dirigir a devoção. Conversamos um pouco sobre a organização da Olimpíada Cultural sediada por esta união juvenil.
A juventude local generosamente nos ofereceu uma gostosa janta. Ainda tivemos a oportunidade de interagir um pouco com os jovens, jogando um ping pong na companhia deles.
Para nós, da diretoria do DICANPI, é sempre motivo de grande alegria podermos estar mais próximos dos departamentos e conhecer de perto seu funcionamento!