sábado, 13 de dezembro de 2014

Mensagem - Maldição Vicária

Leia em sua Bíblia: Gálatas 3.1-14

Alguns dias atrás, eu estive adoecido, e o laudo médico era de que fui contaminado por uma virose, um vírus, o qual interferiu diretamente na minha vida, me deixando limitado e “exigindo” cuidados especiais para a recuperação, pois somente dessa forma eu poderia aguardar a melhora.
O apóstolo Paulo percebeu que havia uma influência negativa interferindo no ensino que ele dera às igrejas da Galácia, tinha algo sendo infiltrado, como que um “vírus”. Então ele adverte os Gálatas, perguntado: “Quem vos enfeitiçou/fascinou?” (v.1) Esse fascinar é no sentido de que alguém distorceu a visão deles, daquilo que eles haviam aprendido com o apóstolo desde a sua conversão. E o apóstolo deixa claro que sua exposição sobre o Evangelho foi tão completa que “por assim dizer vocês (Gálatas) viram Jesus na cruz”. Aqui há outro evangelho, que na verdade é lei, sendo pregado entre eles e que coloca a circuncisão como um critério para a salvação. Se é que podemos dizer assim: o “vírus da salvação por obras” está infiltrado aqui. Limitando e exigindo algo, alegando que somente dessa forma poderiam desfrutar da salvação.
Então Paulo questiona novamente os Gálatas: “Recebestes o Espírito pelas Obras da Lei ou pela pregação da fé?”(v.2) Paulo quer saber através de qual meio eles haviam recebido o Espírito Santo. Paulo sabia qual era, mas estava os questionando, já que só pode provir de um, e não dos dois meios. Pois a fé, que é o dom exclusivo do Espírito Santo de Deus, vem quando a fé dá sua resposta à pregação do Evangelho, e não por fazer o que a Lei manda. Pois a pregação da fé aqui é a pregação do Evangelho de Cristo. E é por meio dessa pregação que o Espírito de Deus age e opera a fé. E Paulo complementa: “é o caso de Abraão, que creu em Deus, e isto lhe foi imputado, levado em conta para justiça”.
Mas, afinal, o que é e o que significa ser levado em conta de justiça, ser um justo? É quando “recebemos remissão do pecado e nos tornamos justos diante de Deus pela graça, por causa de Cristo, mediante a fé, quando cremos que Cristo padeceu por nós e que, por sua causa, os pecados nos são perdoados e nos são dadas justiça e vida eterna.”[1]. Bom, Abraão tornou-se justo perante Deus apenas por meio da fé em Cristo Jesus, por causa disso Deus o aceitou. Não por seus próprios méritos, mas por causa da obra de Cristo. Por isso, os descendentes de Abraão são aqueles que têm fé. E todos que creem também serão justos, assim como Abraão. Portanto, concluímos que não é possível buscar a salvação por conta própria cumprindo a Lei de Deus, que nesse caso era a circuncisão. E se aplica a nós hoje, quando achamos que por fazer alguma coisa
considerada “boa”, estamos agradando a Deus e garantindo um lugar no céu com as nossas próprias capacidades.
Sabendo que não podemos conquistar méritos para com Deus, o texto nos mostra o que é mais fascinante e consolador: não precisamos fazer nada para ser salvos. Cristo já fez tudo. Cristo nos resgatou da maldição da Lei fazendo-se maldição em nosso lugar, uma maldição vicária, “em lugar de nós”, pois está escrito em Dt 21.23: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro”. Cristo fez isso para que a bênção de Deus alcance a todos os povos, para que todos sejam descendentes de Abraão através do Espírito Santo.
“Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl 6.15); “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!” (Gl 6.18).

Lucas Filipe Agliardi Becker
Teologando da ULBRA e do Seminário Concórdia




[1] Livro de Concórdia. (2006). São Leopoldo/Canoas: Co-Editoras - IV Artigo da Confissão de Augsburgo – Pg. 30

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

XLII Olimpíada Esportiva do DICANPI


E assim, nos dias 29 e 30 de novembro, tivemos mais uma Olimpíada Esportiva!

A Olimpíada desse ano aconteceu na C.E.L. Redentor da Solidez. Estiveram presentes 191 jovens (conforme número de inscrições) das seguintes juventudes: Herval (7 jovens),  Três Pontes (3), Capão Bonito (12), Solidez (26), JELSP (11), Potreiro Grande (19), Paz do Iguatemi (14), Pantanoso (19), Manoel do Rego (7), Florida I (12), JULUCA (18), Estância da Fgueira (10), Florida III (7), Piratini (17), Lagoa dos Pereira (5) e Passo do Valadão (4).

A Olimpíada teve início na manhã de sábado com devocional a cargo das meninas do departamento de cultura do DICANPI, a Priscila Wille e a Nara Soares, com o tema "Vitórias e Derrotas". Além disso, nesse momento a presidente deu as instruções iniciais e foi feita a chamada, que contou com a presença de 135 jovens. Na sequência tiveram início os jogos.

Na noite de sábado tivemos o culto e após uma programação especial com a diretoria do DICANPI apresentando a peça teatral "O Caso da Melancia". Após teve a Noite do Improviso, onde as uniões juvenis recebiam dois objetos aos quais acresceriam o que tinham a mão para montar um personagem na hora. O melhores foram eleitos através dos aplausos do público, ficando o 1º lugar com a JULUCON (Três Pontes) que montaram um personagem encarnado pelo Samuel Reichow e o 2º lugar com a JELSP (Canguçu Velho) que elaboraram um personagem encarnado pelo Douglas Schwartz. Ainda seguiu momento livre até as 23h30 e todos retornaram as casas dos membros pois no dia seguinte prosseguia a Olimpíada!

O restante do tempo foi ocupado pelos jogos. Segue a lista dos vencedores:

Xadrez:
Masculino:
1º lugar: Tiago Ramm - Pantanoso
2º lugar: Nairton Iwen - JELSP (Canguçu Velho)
Feminino:
1º lugar: Paula Daiana Albrecht - JELSP (Canguçu Velho)
2º lugar: Andrieli - Pantanoso

Moinho:
Masculino:
1º lugar: Samuel Nornberg - JULUSOL (Solidez)
2º lugar: Diego Voss Nrnberg - Lagoa dos Pereiras
Feminino:
1º lugar: Andriele Grutzmann - JULUSP (Capão Bonito)
2º lugar: Tarine Kruschardt - JULUSOL (Solidez)

Damas:
Masculino:
1º lugar: Dener Plamer - Piratini
2º lugar: Willian Grutzmann - JULUSP (Capão Bonito)
Feminino:
1º lugar: Catia Nornberg - JULUSOL (Solidez)
2º lugar: Andriele Grutzmann - JULUSP (Capão Bonito)

Ping Pong:
Masculino:
1º lugar: JULUCA (Canguçu)
2º lugar: JULUMAR (Manoel do Rego)
Feminino:
1º lugar: JULUCA (Canguçu)
2º lugar: JULUMAR (Manoel do Rego)

Salto em Distância:
Masculino:
1º lugar: Marcelo Wolter (Potreiro Grande) - saltou 5m08cm
2º lugar: William Grutzmann (JULUSP - Capão Bonito) - saltou 4m96cm
Feminino:
1º lugar: Bianca Ramsonn (JULUCA - Canguçu) - saltou 3m20cm
2º lugar: Veridiane Schwartz (JELSP - Canguçu Velho) - saltou 3m04cm

Salto em Altura:
Masculino:
1º lugar: Henrique Porto - Piratini
2º lugar: Athos Muller - Pantanoso
Feminino:
1º lugar: Lirian Neitzke - Florida III
2º lugar: Sara Blank - JULUCA (Canguçu)

Corrida 100m:
Masculino:
1º lugar: Henrique Porto - Piratini
2º lugar: Lucas Tuchtenhagen - JULUCA (Canguçu)
Feminino:
1º lugar: Bianca Ramsonn - JULUCA (Canguçu)
2º lugar: Fabiane Volter - Potreiro Grande

Corrida 1000m:
Masculino:
1º lugar: Danilo Ramm Priebe - Florida I
2º lugar: Leandro Priebe - JELSP (Canguçu Velho)
Feminino:
1º lugar: Lírian Neitzke - Florida III
2º lugar: Veridiane Schwartz - JELSP (Canguçu Velho)

Knips:
Masculino:
1º lugar: JULUSOL (Solidez)
2º lugar: JULUSP (Capão Bonito)
Feminino:
1º lugar: JULUSOL (Solidez)
2º lugar: JELSP (Canguçu Velho)

Volei:
1º lugar: Piratini
2º lugar: Potreiro Grande

Futsal:

Troféu Disciplina
Masculino: JULUSP (Capão Bonito)
Feminino: JULUSP (Capão Bonito)

Goleador(a)
Masculino: Tiago Mulling (Potreiro Grande) - 6 gols
Feminino: Marlise (Solidez)

Goleiro(a) menos vazado(a)
Masculino: Jones (Potreiro Grande) - 1 gol em três jogos
Feminino: Nara Soares (JULUSOL - Solidez)

Campeões
Masculino:
1º lugar: Estância da Figueira
2º lugar: JULUSOL (Solidez)
Feminino:
1º lugar: JULUSOL (Solidez)
2º lugar: Piratini
JULUSOL: Campeãs do Futsal feminino
Estância da Figueira: Campeões do Futsal Masculino

Parabéns aos vencedores!!!

Há semanas atrás vinhamos pedindo muito a colaboração de todos para que pudéssemos nos organizar da melhor forma para a nossa Olimpíada, agora é a hora de agradecer, então a Diretoria agradece a todos que estiveram presentes neste último final de semana em Solidez na Olimpíada Esportiva, agradecemos aos jovens que jogaram, e também aqueles que nos ajudaram nos dois dias, um agradecimento aos juízes André e Mauro que estiveram junto conosco todo o domingo apitando os jogos e a Laís Wachholz e o Alex Blank. que também ajudaram no decorrer dos jogos. Pedimos desculpas pelos imprevistos, ou algo que possam não ter gostado e estamos aceitando sugestões para melhorarmos cada vez mais nossos eventos. Até a próxima, fiquem com Deus !

Você confere o álbum completo de fotos da XLII Olimpíada Esportiva aqui, e o vídeo do encerramento da Olimpíada Esportiva com o cantar do Juventude Luterana aqui!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mensagem - O Cristo que nos (re)veste!

Leia em sua Bíblia: Mateus 22.1-14

O texto acima indicado para leitura possui algumas coisas a nos comunicar. E estas coisas são simples, porém, não simplistas.
Jesus conta esta parábola para ilustrar o que disse um pouco antes em uma discussão com os principais sacerdotes e fariseus sobre a “rejeição daquela pedra que veio a ser, a pedra angular”, e também sobre “o Reino dos céus que lhes seria tirado e entregue a outro povo” justamente porque rejeitaram aquela pedra que veio a ser a pedra angular.
Tendo em vista este texto como uma ilustração feita por Jesus, já podemos concluir uma coisa quanto à retórica do nosso Senhor: de fato, ela é simplesmente Divina! De uma maneira incrível, a parábola contada por Jesus sobre o rei que teve o seu convite rejeitado duas vezes, e ainda tendo por mortos os seus servos, ilustra perfeitamente o que vinha acontecendo entre Deus e o seu povo desde o Antigo Testamento.           
Deus chama o seu povo e o convida por meio dos seus profetas para estar por perto, em comunhão com Ele; no entanto, o povo não somente rejeita os servos e profetas enviados por Deus, como também rejeita o próprio Deus, e o ato de rejeitar o próprio Deus teve como consequência a condenação e o exílio.
Essa rejeição da parte do povo para com Deus faz com que Deus vá além; porém, Deus não vai além condenando o seu povo e nem aqueles que deveriam ser abençoados por Deus, por meio do povo escolhido.     Deus vai além para resgatar, e trazer de volta. Na pessoa do próprio Jesus, Deus vai além das fronteiras de Israel, em busca de ovelhas perdidas em outros pastos, nas encruzilhadas dos caminhos, e ainda com o mesmo convite aberto a todos: Vinde! Porque tudo está preparado!
Estes de fora – das encruzilhadas e caminhos – não rejeitaram, mas sim, aceitaram o convite do rei do qual fala o nosso texto; no entanto, aqui os papeis parecem se inverter. Agora alguém que aceitou o convite para o banquete foi rejeitado pelo rei e anfitrião do banquete porque não estava vestido adequadamente. Mas como assim? Por causa de uma simples roupa? Por acaso seria um terno ou smoking, ou ainda uma túnica da grife mais respeitada da época?
Usando o termo do nosso texto: que veste seria esta cuja ausência tem como consequência a rejeição da parte do rei? Talvez o apóstolo Paulo possa nos ajudar nesta situação.
Na sua carta aos Gálatas, Paulo parece nos dar uma dica sobre esta veste. Uma veste digna da realeza, mas, que não parece ser dos armários e grifes deste mundo. Ele escreve: porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes (Gl 3.27).

Ser batizado em Cristo é ser e estar vestido e revestido do próprio Cristo. No Santo Batismo, recebemos a fé mediante a qual o próprio Deus nos atribui os méritos e a justiça de Jesus que nos envolve e nos veste de nossa nudez. Com sua obra redentora, Jesus muda a nossa justiça, de trapos de imundícia, para o mais fino linho de justiça, de modo que, vestidos desta forma não seremos rejeitados por Deus, mas aceitos por causa do Cristo que nos reveste. A veste, ou a justiça que nos reveste não é outra coisa, senão o próprio Cristo; justiça que nos garante um lugar a mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó no banquete eterno do Reino Celestial. Amém!
Nikolas Schellin Wille
Teologando da ULBRA e do Seminário Concórdia

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Mensagem - A Confissão de Tomé!

Leia em sua Bíblia: João 20.26-31

Certamente vocês já devem ter escutado alguém dizer a seguinte frase:

— Eu sou igual a Tomé, só acredito vendo!

Esse texto de João nos fala desse Tomé que, para crer que Cristo havia ressuscitado e que foi visto pelos discípulos, impõe algumas condições.

Tomé não se deu conta de que havia acontecido o maior evento da história da humanidade e da fé cristã! A Páscoa.

Vemos que a partir da ressurreição de Jesus, no primeiro dia da semana, começa a ser estabelecido o domingo. Não é dito que os discípulos não se reuniam em outros dias. Mas esse primeiro domingo após a Páscoa se destaca como uma reunião especial dos discípulos.

E novamente, assim como havia feito na semana anterior, Jesus aparece aos seus discípulos. Mais uma vez Ele lhes anuncia paz e salvação, e desta vez também anuncia a Tomé.

Em seguida, Jesus se volta especialmente para esse discípulo e diz a ele: “Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; coloca a mão também aqui no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”.

Como em todas às vezes e também agora, Jesus visa o indivíduo na sua situação especial. Tomé não é reprimido por Jesus. Ele é atingido pelo Seu amor sério, que deseja levar esse discípulo da aflição da incerteza e da dúvida para a fé viva.

Jesus permite que Tomé faça exatamente o que ele havia colocado como condição para crer na sua ressurreição. E Cristo pede somente uma coisa a Tomé e o mesmo também serve para cada um de nós: "Não sejas incrédulo, mas crente".

Tomé é o verdadeiro representante da humanidade que muitas vezes também gostaria de ver para crer! Somos todos vistos, ouvidos e conhecidos por Jesus, e isso inclui as nossas dúvidas e questionamentos, inclusive quando pensamos que Deus está tão distante de nós.

Na perspectiva do Novo Testamento, a incredulidade não é mera ausência de fé, mas sim a rejeição consciente da fé, ou seja, é uma ação ativa do ser humano.

Tome é testemunha da maior certeza que podemos ter na nossa vida. A sua confissão, embora muito curta, é muito profunda e completa. Em poucas palavras ela responde adequadamente a pergunta: "Quem é Jesus?" quando diz: "Meu Senhor e meu Deus". A confissão de Tomé é uma confissão modelo que não é dirigida a um Deus distante que fica afastado lá em cima no céu, mas é dirigida a um homem de carne e osso que está presente diante dele, e que pode ser apalpado.

Diante da situação, Jesus tem uma palavra conclusiva para Tomé: “Porque me viste, creste”. Não é necessariamente uma acusação. Mesmo que Tomé tenha chegado à fé sem precisar tocar, ainda assim teve a necessidade de ver Jesus antes que pudesse crer. Mas não podemos nos esquecer de que os outros discípulos também tiveram o privilégio de ver o Cristo ressurreto e as suas chagas.

Jesus ainda acrescenta uma palavra muito decisiva: “Bem-aventurados os que não viram e creram”.

Essa afirmação não anula o fato de que a proclamação fundamental e válida para todos os tempos ainda assim precisou de testemunhas oculares. O testemunho apostólico enfatiza incessantemente o encontro visível e físico com o Cristo ressuscitado que foi concedido aos apóstolos para serem testemunhas da sua ressurreição de uma forma especial. Contudo, não deixa de ser um milagre de cunho extraordinário que pessoas creiam com certeza completa em Jesus mesmo sem o terem visto depois de ressuscitado assim como os apóstolos. Por isso, Jesus declara esses crentes especialmente de bem-aventurados.

Como podemos ver bem-aventurado é todo aquele que, assim como Tomé, confessa Jesus Cristo como seu Senhor e seu Deus. Ao incluir estas palavras de Jesus no relado da ressurreição, o evangelista convida a todos os leitores que se unam na confissão de Jesus Cristo como seu Senhor e seu Deus, para que eles também possam receber a bem-aventurança do Senhor, pois esta é a natureza da fé salvadora que se apega a Cristo, o nosso Salvador, e se apropria de sua redenção com confiança certa e alegre.

Onde há essa fé e essa confiança, há salvação, e os nossos pecados não podem nos prejudicar.

Amém.

Márcio Santos de Leão
Teologando da ULBRA e do Seminário Concórdia

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

XLII Olimpíada Esporiva do DICANPI

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. (Colossenses 3.23)

Está chegando o dia! É com enorme alegria e motivação, que o DICANPI está preparando a XLII Olimpíada Esportiva.

Será nos dias 29 e 30 de novembro na C.E.L. Redentor da Solidez. A programação será a seguinte:

 Sábado : 08:30 – Inscrições;
                   09:00 – Devocional de abertura, após início dos jogos;
                   12:00 – Almoço;
                  13:30 – Reinício dos jogos;
                  17:00 – Lanche
                  17:30 – Ida á casa dos membros;
                  20:30 – Culto e após Noite do Improviso;
                  23:30 – Silêncio – casa dos membros.
 Domingo : 08:30 – Reinício dos jogos;
                    12:00 – Almoço;
                    13:00 – Reinício dos jogos;
                    17:00 – Lanche;
                  Encerramento à noite com entrega das premiações.
·        
O valor da inscrição será de R$ 30,00 com direito a dois almoços com refrigerante e dois lanches.

·         Os jovens deverão confirmar presença e pouso até o dia 25 de novembro de 2014 pelos contatos:
84281066 (Luiza – presidente) / 84220300 (Paula Daiana- secretária)
84258871 (Kamilla – Vice-secretária) / 32521755 (Pastor Arnildo Münchow – Conselheiro)

Contamos com a presença de todos os jovens de nosso distrito e também com as suas orações, para que estes dois dias sejam abençoados por Deus e que venhamos cheios de ânimo e motivação para dedicarmos tudo o que fizermos ao nosso Senhor, tanto a vitória como a derrota, pois Ele por meio de Cristo já nos deu a vitória verdadeira. O DICANPI espera vocês.

Como já era do conhecimento de todos, temos regras que viram a boa ordem do evento relacionadas inscrição. Como toda regra, foi necessário revisarmos as fichas de inscrição a fim de ver se as mesmas se encontravam de acordo com o que está estabelecido e é válido para todos. Sendo assim, encontramos alguns nomes de jovens inscritos que, talvez por descuido, não se encontravam de acordo com as regras. Portando, é necessário que os mesmos sejam vetados a fim de fazer cumprir as regras e ser justos com todos.


A lista dos jovens irregularmente inscritos e que, portanto, estão impedidos de jogar na Olimpíada Esportiva de 2014, devido o seu nome não constar nas listas de presença do Congresso e da Olimpíada Cultural deste ano são conforme segue:

CONCÓRDIA DAS "TRÊS PONTES"
- Joniefer Behling Raatz
- Janerson Behling Raatz 
- Mateus Braatz Bergmann
- Renato Wolter Venzke
- Andréia Buchweitz Brandt
- Adriana Buchweitz Brandt
- Andréia Strelow Bergmann
REDENTOR DA SOLIDEZ
- Lucas Bubolz Priebe
- Jeremias S. Priebe
- Eberson Radtke Strelow
- Tairine Radtke Sell
"SÃO PEDRO" DE CANGUÇU VELHO
- Diogo Mateus Bunde
"SIÃO" DO POTREIRO GRANDE
- Mailan Wieth Buchweitz
FLORIDA I
- Alessandro Ramm Priebe
- Lucas Weege
- André Ramm Priebe
- Anderson Krüger Silveira
- Elen Natana Weege
PIRATINI
- Samuel
- Pedro
- Rodrigo
JULUCA
- Rogério Farias Otto
- Darci Ramson Júnior
- Luana Lambrecht Hoffmann
"PAZ" DO IGUATEMI
- Marcelo Thurow
CAMPOS QUEVEDOS
- Mariléia Becker

Lembramos que o impedimento é apenas para jogarem. De todo modo são muito bem vindos a se fazerem presentes, prestigiarem a Olimpíada e torcerem pelas suas uniões juvenis!

Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a diretoria do DICANPI que estaremos esclarecendo!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mensagem - Aproveite o dia!

Leia em sua Bíblia: Ec 9.1-10

Quando eu era criança, meus pais e meus avós tinham uma frase pronta que repetiam todas as vezes que eu fazia algo do qual não gostassem, ou seja, ela era repetida várias vezes, todos os dias, era mais ou menos assim: “Saulo, isso Jesus não gosta!!!”. E Jesus não gostava de muita coisa, na verdade, Ele era bem difícil de agradar, pois Ele não gostava de quase nada, não gostava de ouvir música de rádio, não gostava de preguiça na ora de levantar e ir para o culto, não gostava que gritasse ou subisse em árvores na sexta-feira santa, e, por incrível que pareça, Jesus também não gostava que se eu desse milho demais para as galinhas da minha mãe.
            Então, de repente me deparo com Salomão dizendo: “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras”. Como assim? Eu achei que Ele fosse alguém muito difícil de agradar, e que eu precisava me esforçar muito!
            Assim como meus pais, toda a humanidade está presa a este pensamento de que é sempre preciso fazer algo para agradar a Deus, e, dependendo do quanto ou quão bem fazemos, merecemos receber uma recompensa divina. Além disso, achamos que conhecemos tão bem os gostos de Deus, e somos tão cumpridores de sua vontade, que somos rápidos em apontar as falhas alheias e esperar pelo castigo divino.
            Porém, apesar de nossos julgamentos, tudo continua a suceder da mesma maneira a todos, aos justos e aos perversos, aos bons e aos maus, todos seguem o mesmo destino e terminam suas vidas da mesma maneira, voltando ao pó do qual vieram. Da nossa perspectiva humana, isso parece injusto e revoltante, porém, o olhar de Deus não é igual ao nosso, e os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos. Através de seu amor e cuidado, Deus oferece sua misericórdia e perdão a todos os homens, independente de suas ações.
            Este é o motivo de nossa alegria apresentado por Salomão. O homem não luta para obter a aceitação de Deus, pois já foi aceito em Cristo, que não vê bons nem maus, mas sim perdidos, aos quais ele veio libertar da culpa. Por causa do seu filho, Deus faz muito mais do que observar a nossa conduta e fechar os olhos diante de nossas faltas. Ele não só aceita as nossas tentativas de fazer o bem, como assume nossas falhas, nos ajuda a corrigi-las e ao menos, tentar melhorar por amor de nosso próximo. Assim, Deus, em sua graça, age em nós e por nós. Ele aperfeiçoa aquilo que fazemos de maneira imperfeita. Canaliza tudo, inclusive o mal, para o bem.
Isso nos deixa livres para aproveitar todas as dádivas que Ele nos dá, e nos capacita a amar as pessoas que Ele coloca em nosso caminho. Coisas pequenas tais como ouvir música, comer uma pizza com os amigos, beber, e até mesmo dar milho para as galinhas, são todas dons de Deus. Podemos nos alegrar e fazer tudo conforme nossas capacidades, aproveitando cada dia que Deus nos dá, sem a preocupação de sermos aceitos por causa do que realizamos ou rejeitados por causa do que deixamos ou falhamos em realizar.
Foi para a liberdade que Ele nos libertou, permaneçamos firmes e não nos submetamos novamente ao jugo da escravidão.


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Saulo Alencar Peiter Bledoff
Teologando da ULBRA e Seminário Concórdia

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Mensagem - Não vai faltar luz

Para a maioria das pessoas, não dá nem para pensar em viver sem eletricidade. Só a ameaça de que vai “faltar luz”, já traz discussões políticas, análises de sistemas de distribuição e geração de energia, e famílias correm aos mercados para renovar o estoque de velas.

E, por amar tanto o mundo, Jesus também não quer que falte luz. Mas uma luz muito mais especial: “...a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mt 5.16). Não deixe faltar luz: brilhe e mostre o amor do Pai.

Oração: Salvador Jesus, que o seu Espírito Santo me capacite a brilhar, fazendo o bem, e, assim, trazendo mais pessoas à luz do Pai. Amém.

Leia em sua Bíblia Mateus 5.13-20

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mensagem - Foi elevado às alturas

W. K. W.

No Dia da Ascensão do Nosso Senhor Jesus Cristo comemoramos outra grande festa da Igreja Cristã. Trata-se da subida de Jesus ao céu, na presença de muitas testemunhas, à plena vista de todos os presentes, até que "uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos".

O Jesus revivificado, que se mostrou aos inimigos vencidos no inferno, voltou para o céu donde veio. Estava cumprida a sua missão na terra: a salvação dos homens, e consumada a obra da redenção, selada com a morte na cruz e aprovada por Deus do alto pela ressurreição de Jesus. Visivelmente está Jesus agora de regresso ao céu, sendo recebido pelos aleluias e hosanas dos anjos e santos no reino da glória. Conduzido como num cortejo de vitória. Jesus novamente se assenta sobre o trono da majestade e glória divina também como homem, segundo sua natureza humana.

Jesus "foi elevado às alturas" para nos abrir o caminho e nos preparar o lugar, pois onde o Senhor está, hão de estar com ele os seus servos. Portanto, tu e eu havemos de ser elevados às alturas no dia da nossa ascensão. Anjos santos de Deus levarão nossa alma na hora da morte à celestial Jerusalém, e no dia derradeiro também o nosso corpo, já livre de defeitos, da mortalidade, e glorificado como o corpo de Jesus, subirá, reunido com a alma, às altíssimas alturas para estar com Jesus sempre e eternamente.

Jesus nos atrai a si, para crermos naquele que foi elevado na cruz, e nos atrairá a si a seu tempo, tendo sido elevado às alturas. Elevemo-lo aqui sempre às alturas pelos hinos do nosso louvor e pela honra que lhe atribuímos como ao Filho de Deus, o Redentor que "foi elevado às alturas" para o nosso bem!

Extraído de "O Jovem Luterano", ano X, nº 5, Maio de 1949

domingo, 25 de maio de 2014

Mensagem- Venha o Teu Reino!

Em nossa vida devocional, particular e familiar, em cultos, oramos na oração do Pai Nosso: “Venha o teu Reino”. Sabemos o que estamos pedindo? O que é o reino de Deus? Como o reino de Deus vem a nós? Qual é nossa tarefa como filhos do reino de Deus?
            Em Lc 17.20,21 Jesus afirma que o “reino de Deus não vem com visível aparência... o reino de Deus, diz Jesus, está dentro de vós”. Onde a palavra de Deus está em uso e os sacramentos administrados conforme a ordem de Deus, ali está o reino de Deus. Quando os filhos de Deus pedem a seu Pai amado que o reino de Deus venha a eles, desejam que Deus lhes fortaleça a fé e lhes conceda forças para “viverem uma vida com Deus neste mundo e na eternidade”. E viver uma vida com Deus neste mundo é ser luz e sal da terra, é cumprir o propósito para o qual Deus nos mantém neste mundo - anunciar a palavra que revela a salvação por meio de Jesus Cristo.
            Ao orarmos: “Venha o teu reino”, estamos fazendo um pedido ao Pai Celeste que enviou o seu Filho unigênito para salvar a humanidade, ao Pai que não deseja a condenação do pecador, mas quer que todos cheguem ao conhecimento da verdade salvadora e que sejam salvos (1 Tm 2.4); ao Pai que nos confiou a palavra da reconciliação (2 Co 5.19) e nos deu a ordem: “ Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Vejamos o propósito de Deus: Deus não quer que ninguém se perca; quer que todos conheçam Cristo, o Salvador e por isso nos ordenou pregar o evangelho a toda criatura. Então, quando pedimos: “Venha o teu reino”, estamos pedindo que Deus, por sua graça, nos conceda o Espírito Santo para que este nos fortaleça a fé e crie em nós e em todos os cristãos um puro coração, que nos dê forças e sabedoria para que possamos cumprir nossa missão e anunciar Cristo, o Salvador. Jovens do DICANPI, peçamos ao Pai celeste para que abra os nossos olhos e nos conceda um coração voluntário para esta tarefa tão especial de levar Cristo para todos. Que o bom Deus nos abençoe nesta missão!




pastor Alexandro Karow 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mensagem - Ênfase

Quando a tragédia acontece, para alguns a pergunta vai para cima. Questiona-se Deus e suas intenções, motivos, presença ou não... Indaga-se o porquê de determinadas pessoas perderem a vida. Elas eram mais pecadoras que as outras? Tinham algum pecado escondido no passado? Algum segredo irrevelável?

Já quando é hora de olhar para cima, para a fonte de quem dá a força para enfrentar tentações e carregar os fardos, aí não raramente olha-se para baixo, para os próprios braços e ombros, seguindo a frase “Deus não dá um fardo maior do que possamos carregar”. A força parece que precisa estar em nossos ombros para enfrentar o que vem pela frente.

Mas, precisamos colocar a ênfase no lugar certo.

Diante de tragédias e perdas, tentar entender onde estava Deus jamais terá uma resposta, já que, se alguém entender o que Deus estava ou está pensando – salvo o que Ele mesmo revelou na Bíblia - então este alguém é Deus. É próprio da natureza humana ser muitíssimo inferior à mente do Criador. Então, precisamos perguntar é onde estavam os homens que erraram, falharam, se omitiram, permitiram, enfim... olhar para os verdadeiros causadores do mal, e não para Aquele que é fonte de todo bem. Ainda, em alguns casos, lembrar que acidentes podem acontecer a qualquer momento, para qualquer um.

Já diante dos fardos que precisam ser carregados, a ênfase precisa ser para cima. O versículo bíblico não diz que “Deus não dá um fardo maior..” E sim: “Deus é fiel e não deixará que você seja tentado além de suas forças”.1  Parece não ter muita diferença? Mas tem. E pode ser a diferença entre desistirmos, por percebermos que nossos ombros são muito frágeis, e continuarmos a confiar, porque Ele é fiel, Ele não permite, Ele ampara, cuida, protege e ama.

Uma vez que toda a ênfase do pecado humano foi lançada sobre Jesus Cristo, o qual, naquela horrível tragédia na cruz (onde estava Deus?...), nos deu a alegria, pela fé, de termos Sua ênfase no amor e cuidado pelos seus. Inclusive nos momentos em que mais as palavras faltam. A fé não se permite ser nivelada pelas limitações da razão.

E, ainda, é importante dizer que não cabe a ninguém ficar procurando “qual o pecado cometido” para que alguém sofra isto ou aquilo. Se assim fosse, a pergunta certa não seria, “por que eles”, mas sim “por que não eu?” 2, já que sabemos não haver pessoa infalível sobre a terra, nem mesmo pastor, bispo ou papa.

Quando a fé está Nele, fé e força são a ênfase do coração. Mesmo que – e especialmente quando - tocado pela dor. 

1 I Coríntios 10.13
2 Lucas 13


Rev. Lucas André Albrecht


sábado, 19 de abril de 2014

Mensagem - Nada era dele...

Autor: Gioia Junior
Adaptado por Nilo Waccholz

Disse o poeta um dia, fazendo referência ao Mestre Amado:
"O berço que ele usou na estrebaria, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

E o manso jumentinho, no qual em Jerusalém chegou montado,
recebendo palmas pelo caminho, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

E o pão - o suave pão - que foi por seu amor multiplicado,
alimentando toda a multidão, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

E o famoso barquinho? Aquele barco em que ficou sentado
mostrando à multidão qual o caminho, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

E a sala em que ceou ao lado dos discípulos,
ao lado de Judas que o traiu, de Pedro que o negou, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

E o berço tumular, que depois do Calvário
foi usado, e de onde ele havia de ressuscitar, por acaso, era dele?
- Era emprestado!

Enfim, NADA era dele!
Mas a coroa que ele usou na cruz
e a cruz que carregou, e onde morreu,
essas eram, de fato, de Jesus!"

Isso disse um poeta certo dia, numa hora de busca da verdade.
Mas eu não aceito esta filosofia que contraria a própria realidade.
O berço, o jumentinho e o suave pão, os peixes, barquinho, a sala
e a sepultura - eram dele, a partir da criação, pois ELE os criou,
diz a Escritura...

Mas a cruz que ele usou, a cruz rude e mesquinha, onde todos
os meus crimes expiou, essa não era dele.

Essa cruz era MINHA e tua!

Nesta certeza, desejamos a todos:
uma FELIZ Páscoa!

"O SENHOR castigou o seu servo; fez com que ele sofresse
o castigo que nós merecíamos"
(Is 53.6b - NTLH/SBB)
extraído do Mensageiro Luterano, ano 97, nº 1190, Abril 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mensagem - A Vitória da Páscoa

Catedral de Winchester, Hampshire, Reino Unido
Sua construção começou no séc. XI e se prolongou até o XVI
Hoje pertencente à Igreja Anglicana (inglesa)
Durante a batalha de Waterloo¹ o povo da Inglaterra recebia as notícias do andamento da guerra através dum noticiário luminoso instalado na torre da Catedral de Winchester, sul da Inglaterra.

Ao findar de determinado dia ela iluminou a seguinte notícia: "Wellington defeated", em português: "Wellington derrotado". E, exatamente naquele instante, uma daquelas rápidas nuvens de nevoeiro comuns na Inglaterra cobriu a torre. As notícias do desastre espalharam-se rapidamente pela cidade. A cidade toda mergulhou em negro desespero.

De repente a cerração desapareceu e o restante da mensagem pode ser lido. Acontece que não eram só duas as palavras que foram mostradas na torre. Havia quatro. E a mensagem completa era esta: "Wellington defeated the enemy", em português: "Wellington derrotou o inimigo"². De um instante para outro a aflição foi transformada em alegria, a derrota em vitória.

Assim aconteceu quando Jesus foi colocado na sepultura, naquela primeira sexta-feira santa. A esperança tinha morrido no coração da maioria  de seus amigos mais leais. Depois daquela horripilante crucificação um nevoeiro de desesperos e desilusões assaltou aqueles poucos crentes. Eles só tinham lido uma parte da mensagem divina: "Cristo derrotado", era tudo o que eles sabiam.

Mas, no terceiro dia, a negra nuvem de desespero desapareceu e resplandeceu ao mundo a mensagem completa, não de derrota, mas de vitória; não de morte, mas de vida. Com isto a mensagem completa da Páscoa era o brado triunfante: CRISTO DERROTOU A MORTE!

A sexta-feira santa e a Páscoa são inseparáveis no grande plano de Deus para a salvação do homem. O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma que Cristo "foi entregue por causa de nossas transgressões, e ressuscitou por causa de nossa justificação". (Rm 4.25)

Na sexta-feira santa o Salvador entregou-se ao sacrifício supremo pelos pecados de todos os homens ("foi entregue por causa de nossas transgressões"); mas, na manhã de Páscoa, o Pai celestial ressuscitou seu Filho para proclamar a todos os homens, de todas as partes, que Ele aceitou o pagamento de seu filho pela iniquidade do mundo ("ressuscitou por causa da nossa justificação").

Por causa disto a Páscoa, agora, é por excelência o dia da vitória. É o dia em que o Filho de Deus sagrou-se vitorioso sobre o pecado, a morte, o inferno e a sepultura.

HERMAN W. GOCKEL
extraído da revista O Jovem Luterano, Ano XXVI, nº 3, Março de 1965

¹A Batalha de Waterloo foi um confronto militar ocorrido a 18 de Junho de 1815 perto de Waterloo, na atual Bélgica, (então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos), entre a França, liderado por Napoleão Bonaparte, e os aliados (Reino Unido, Prússia e Holanda). Wellington era líder das tropas britânicas.
²No inglês a palavra "defeated" pode ser tanto o particípio (derrotado), quanto o passado (derrotou). Esse foi o motivo da confusão. Ao ver só as duas primeiras palavras (Wellington defeated), as pessoas deduziram que se tratava do particípio (Wellington derrotado, ou, Wellington está derrotado), mas com a frase completa (Wellington defeated the enemy), a mensagem ficou clara: Wellington derrotou o inimigo.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Mensagem - Quem é Cristão, Segundo a Bíblia Sagrada?

Que neste tempo de Páscoa possamos afirmar de todo
coração que "Deus amou o mundo!", Mas alguém pode
perguntar: "Mas como Ele ama o mundo?"
A resposta é oferecida pelo próprio Jesus, pois
"Deus amou o mundo desta (de tal) maneira:
Dando o seu filo único para que todo aquele que nele crê,
não morra, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
Jesus Cristo é a verdadeira e suprema expressão do amor
de Deus por todos nós (Jo 14.6).
É importante refletirmos a respeito do adjetivo "cristão". Podemos considerar que "cristão" é aquele que se diz cristão? Essencialmente não. O cristão reconhece exclusivamente a autoridade da Bíblia Sagrada como verdadeira e inspirada Palavra de Deus, a qual não pode errar, e na qual se fundamenta toda doutrina. A Bíblia não traz somente o ensino de Jesus Cristo para viver uma vida reta, mas também traz os ensinos dEle sobre si mesmo e, principalmente, testemunha o Evangelho, que é a obra que Deus fez e faz em favor do ser humano pecador através de Cristo. O cristão sabe que é pecador e depende do amor e da misericórdia de Deus em sua vida, pois a sua natureza pecadora "não busca a Deus e não possui justiça própria" (Rm 3.9-20). Esta dependência da ação de Deus em favor do ser humano pecador, para o cristão, é a total dependência da obra realizada através de Jesus Cristo na cruz. O cristão conhece Jesus Cristo não apenas como um homem que viveu, ensinou o povo e seus discípulos, mostrou uma lei moral e morreu por ser mal compreendido, como ensinam algumas religiões. Cristão é toda aquela pessoa que conhece Jesus Cristo como o verdadeiro Deus encarnado, "a imagem do Deus invisível" (Cl 1.15) e reconhece, em sua natureza pecadora, a dependência da morte do próprio Deus "de uma vez por todas" (Hb 9.28) para oferecer o perdão dos pecados. Em palavras simples, ser cristão é acreditar em Jesus Cristo como Deus criador, Deus salvador e Deus misericordioso.

Então surge a pergunta: pode ser chamada "cristã" a fé que não reconhece Jesus Cristo como Deus e considera-o apenas um homem sábio? Pois justamente este Jesus-homem é que é frequentemente apresentado nas mídias atuais, principalmente em novelas e filmes. Esta compreensão de Jesus Cristo como um "mestre" que apenas fez e faz coisas boas é uma das ideias equivocadas apresentadas pela doutrina espírita.

O espiritismo ensina que Jesus Cristo foi um homem que ensinou a moral, com a finalidade de apresentar-se como um "exemplo a ser seguido". Toda a doutrina, bem como a compreensão de Jesus, no Espiritismo, não é fundamentada pela Bíblia, como Palavra de Deus, mas pela revelação de supostos "espíritos" que, conforme o próprio Allan Kardec (de quem é proveniente o Espiritismo Kardecista, que ficou muito conhecido no Brasil pela figura de Chico Xavier), "possuíam um conhecimento sujeito ao erro, assim como qualquer ser humano". (Allan Kardec in "O que é o Espiritismo"). Se o conhecimento destes "espíritos" é semelhante ao conhecimento humano, porque Allan Kardec não fundamentou a sua doutrina naquilo que as pessoas ao seu redor poderiam revelar? Mesmo assim, ele decidiu estabelecer a doutrina do Espiritismo moderno com base em "palavras" e "ensinamentos" que, segundo ele, não possuem valor maior do que qualquer palavra humana.

Muitas pessoas são seduzidas pelo Espiritismo por se dizer que ele ensina os princípios de Jesus Cristo, e por ser considerado um ensinamento racional. O ensino da "bondade e da caridade", segundo o qual o ser humano pode purificar-se praticando a caridade, baseia-se na "máxima espírita", de que sem a prática da caridade não há salvação. Mas será que bondade pode ser sinônimo de verdade? As pessoas que vivem na caridade podem estar certas de que estão vivendo conforme a verdade? Não, pois qualquer pessoa pode viver praticando a caridade e a bondade afundada no engano, e acabar morrendo sem conhecer a verdade. Bondade e caridade não são sinônimos de verdade, e a prática de caridade ao próximo, por melhor boa obra que seja, não pode transformar a mentira em verdade, nem mesmo tem o poder de oferecer a salvação ao ser humano pecador.

Indo mais adiante em nossa reflexão, se o ser humano possui capacidades e forças próprias para vencer a sua natureza pecadora, de viver na prática da caridade perfeita, sem buscar interesses próprios, em total santidade, não estamos descartando a obra de Jesus Cristo em nosso favor e reduzindo o seu valor a algo não tão importante assim, ou até desnecessário? Em todos os tempos existiram ensinamentos que prezavam capacidades e méritos próprios do ser humano, ignorando a cruz de Cristo e relegando a sua obra a algo simplesmente dispensável.

Pode ser cristã uma doutrina que tira Jesus Cristo do centro para colocar em seu lugar a ênfase nas capacidades e méritos humanos? Não, pois o cristão que vive conforme a Palavra de Deus reconhece a sua dependência da ação de Deus por meio de Jesus Cristo. "Somos salvos por causa de Cristo, por meio da fé, não por obras humanas, mas somente por meio de Cristo" (Artigo IV da Confissão de Augsburgo - Da Justificação).

Extraído do artigo "E vós, quem dizeis que eu sou?" do Mensageiro Luterano, nº 1179, Ano 96, Abril de 2013


Allan Kardec (França, 1804-1869). Fundador do Espiritismo Kardecista e autor de livros como "O que é o Espiritismo?" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo", entre outros, nos quais se baseia o Espiritismo.







Chico Xavier (Brasil, 1910-2002). Médium e principal representante do Espiritismo Kardeciscista no Brasil. Suas frases são amplamente mencionadas e compartilhadas na internet, não raro por cristãos desavisados que nem sequer se dão por conta de que estão ajudando a divulgar o Espiritismo.