quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mensagem - O Cristo que nos (re)veste!

Leia em sua Bíblia: Mateus 22.1-14

O texto acima indicado para leitura possui algumas coisas a nos comunicar. E estas coisas são simples, porém, não simplistas.
Jesus conta esta parábola para ilustrar o que disse um pouco antes em uma discussão com os principais sacerdotes e fariseus sobre a “rejeição daquela pedra que veio a ser, a pedra angular”, e também sobre “o Reino dos céus que lhes seria tirado e entregue a outro povo” justamente porque rejeitaram aquela pedra que veio a ser a pedra angular.
Tendo em vista este texto como uma ilustração feita por Jesus, já podemos concluir uma coisa quanto à retórica do nosso Senhor: de fato, ela é simplesmente Divina! De uma maneira incrível, a parábola contada por Jesus sobre o rei que teve o seu convite rejeitado duas vezes, e ainda tendo por mortos os seus servos, ilustra perfeitamente o que vinha acontecendo entre Deus e o seu povo desde o Antigo Testamento.           
Deus chama o seu povo e o convida por meio dos seus profetas para estar por perto, em comunhão com Ele; no entanto, o povo não somente rejeita os servos e profetas enviados por Deus, como também rejeita o próprio Deus, e o ato de rejeitar o próprio Deus teve como consequência a condenação e o exílio.
Essa rejeição da parte do povo para com Deus faz com que Deus vá além; porém, Deus não vai além condenando o seu povo e nem aqueles que deveriam ser abençoados por Deus, por meio do povo escolhido.     Deus vai além para resgatar, e trazer de volta. Na pessoa do próprio Jesus, Deus vai além das fronteiras de Israel, em busca de ovelhas perdidas em outros pastos, nas encruzilhadas dos caminhos, e ainda com o mesmo convite aberto a todos: Vinde! Porque tudo está preparado!
Estes de fora – das encruzilhadas e caminhos – não rejeitaram, mas sim, aceitaram o convite do rei do qual fala o nosso texto; no entanto, aqui os papeis parecem se inverter. Agora alguém que aceitou o convite para o banquete foi rejeitado pelo rei e anfitrião do banquete porque não estava vestido adequadamente. Mas como assim? Por causa de uma simples roupa? Por acaso seria um terno ou smoking, ou ainda uma túnica da grife mais respeitada da época?
Usando o termo do nosso texto: que veste seria esta cuja ausência tem como consequência a rejeição da parte do rei? Talvez o apóstolo Paulo possa nos ajudar nesta situação.
Na sua carta aos Gálatas, Paulo parece nos dar uma dica sobre esta veste. Uma veste digna da realeza, mas, que não parece ser dos armários e grifes deste mundo. Ele escreve: porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes (Gl 3.27).

Ser batizado em Cristo é ser e estar vestido e revestido do próprio Cristo. No Santo Batismo, recebemos a fé mediante a qual o próprio Deus nos atribui os méritos e a justiça de Jesus que nos envolve e nos veste de nossa nudez. Com sua obra redentora, Jesus muda a nossa justiça, de trapos de imundícia, para o mais fino linho de justiça, de modo que, vestidos desta forma não seremos rejeitados por Deus, mas aceitos por causa do Cristo que nos reveste. A veste, ou a justiça que nos reveste não é outra coisa, senão o próprio Cristo; justiça que nos garante um lugar a mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó no banquete eterno do Reino Celestial. Amém!
Nikolas Schellin Wille
Teologando da ULBRA e do Seminário Concórdia

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Mensagem - A Confissão de Tomé!

Leia em sua Bíblia: João 20.26-31

Certamente vocês já devem ter escutado alguém dizer a seguinte frase:

— Eu sou igual a Tomé, só acredito vendo!

Esse texto de João nos fala desse Tomé que, para crer que Cristo havia ressuscitado e que foi visto pelos discípulos, impõe algumas condições.

Tomé não se deu conta de que havia acontecido o maior evento da história da humanidade e da fé cristã! A Páscoa.

Vemos que a partir da ressurreição de Jesus, no primeiro dia da semana, começa a ser estabelecido o domingo. Não é dito que os discípulos não se reuniam em outros dias. Mas esse primeiro domingo após a Páscoa se destaca como uma reunião especial dos discípulos.

E novamente, assim como havia feito na semana anterior, Jesus aparece aos seus discípulos. Mais uma vez Ele lhes anuncia paz e salvação, e desta vez também anuncia a Tomé.

Em seguida, Jesus se volta especialmente para esse discípulo e diz a ele: “Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; coloca a mão também aqui no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”.

Como em todas às vezes e também agora, Jesus visa o indivíduo na sua situação especial. Tomé não é reprimido por Jesus. Ele é atingido pelo Seu amor sério, que deseja levar esse discípulo da aflição da incerteza e da dúvida para a fé viva.

Jesus permite que Tomé faça exatamente o que ele havia colocado como condição para crer na sua ressurreição. E Cristo pede somente uma coisa a Tomé e o mesmo também serve para cada um de nós: "Não sejas incrédulo, mas crente".

Tomé é o verdadeiro representante da humanidade que muitas vezes também gostaria de ver para crer! Somos todos vistos, ouvidos e conhecidos por Jesus, e isso inclui as nossas dúvidas e questionamentos, inclusive quando pensamos que Deus está tão distante de nós.

Na perspectiva do Novo Testamento, a incredulidade não é mera ausência de fé, mas sim a rejeição consciente da fé, ou seja, é uma ação ativa do ser humano.

Tome é testemunha da maior certeza que podemos ter na nossa vida. A sua confissão, embora muito curta, é muito profunda e completa. Em poucas palavras ela responde adequadamente a pergunta: "Quem é Jesus?" quando diz: "Meu Senhor e meu Deus". A confissão de Tomé é uma confissão modelo que não é dirigida a um Deus distante que fica afastado lá em cima no céu, mas é dirigida a um homem de carne e osso que está presente diante dele, e que pode ser apalpado.

Diante da situação, Jesus tem uma palavra conclusiva para Tomé: “Porque me viste, creste”. Não é necessariamente uma acusação. Mesmo que Tomé tenha chegado à fé sem precisar tocar, ainda assim teve a necessidade de ver Jesus antes que pudesse crer. Mas não podemos nos esquecer de que os outros discípulos também tiveram o privilégio de ver o Cristo ressurreto e as suas chagas.

Jesus ainda acrescenta uma palavra muito decisiva: “Bem-aventurados os que não viram e creram”.

Essa afirmação não anula o fato de que a proclamação fundamental e válida para todos os tempos ainda assim precisou de testemunhas oculares. O testemunho apostólico enfatiza incessantemente o encontro visível e físico com o Cristo ressuscitado que foi concedido aos apóstolos para serem testemunhas da sua ressurreição de uma forma especial. Contudo, não deixa de ser um milagre de cunho extraordinário que pessoas creiam com certeza completa em Jesus mesmo sem o terem visto depois de ressuscitado assim como os apóstolos. Por isso, Jesus declara esses crentes especialmente de bem-aventurados.

Como podemos ver bem-aventurado é todo aquele que, assim como Tomé, confessa Jesus Cristo como seu Senhor e seu Deus. Ao incluir estas palavras de Jesus no relado da ressurreição, o evangelista convida a todos os leitores que se unam na confissão de Jesus Cristo como seu Senhor e seu Deus, para que eles também possam receber a bem-aventurança do Senhor, pois esta é a natureza da fé salvadora que se apega a Cristo, o nosso Salvador, e se apropria de sua redenção com confiança certa e alegre.

Onde há essa fé e essa confiança, há salvação, e os nossos pecados não podem nos prejudicar.

Amém.

Márcio Santos de Leão
Teologando da ULBRA e do Seminário Concórdia

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

XLII Olimpíada Esporiva do DICANPI

Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. (Colossenses 3.23)

Está chegando o dia! É com enorme alegria e motivação, que o DICANPI está preparando a XLII Olimpíada Esportiva.

Será nos dias 29 e 30 de novembro na C.E.L. Redentor da Solidez. A programação será a seguinte:

 Sábado : 08:30 – Inscrições;
                   09:00 – Devocional de abertura, após início dos jogos;
                   12:00 – Almoço;
                  13:30 – Reinício dos jogos;
                  17:00 – Lanche
                  17:30 – Ida á casa dos membros;
                  20:30 – Culto e após Noite do Improviso;
                  23:30 – Silêncio – casa dos membros.
 Domingo : 08:30 – Reinício dos jogos;
                    12:00 – Almoço;
                    13:00 – Reinício dos jogos;
                    17:00 – Lanche;
                  Encerramento à noite com entrega das premiações.
·        
O valor da inscrição será de R$ 30,00 com direito a dois almoços com refrigerante e dois lanches.

·         Os jovens deverão confirmar presença e pouso até o dia 25 de novembro de 2014 pelos contatos:
84281066 (Luiza – presidente) / 84220300 (Paula Daiana- secretária)
84258871 (Kamilla – Vice-secretária) / 32521755 (Pastor Arnildo Münchow – Conselheiro)

Contamos com a presença de todos os jovens de nosso distrito e também com as suas orações, para que estes dois dias sejam abençoados por Deus e que venhamos cheios de ânimo e motivação para dedicarmos tudo o que fizermos ao nosso Senhor, tanto a vitória como a derrota, pois Ele por meio de Cristo já nos deu a vitória verdadeira. O DICANPI espera vocês.

Como já era do conhecimento de todos, temos regras que viram a boa ordem do evento relacionadas inscrição. Como toda regra, foi necessário revisarmos as fichas de inscrição a fim de ver se as mesmas se encontravam de acordo com o que está estabelecido e é válido para todos. Sendo assim, encontramos alguns nomes de jovens inscritos que, talvez por descuido, não se encontravam de acordo com as regras. Portando, é necessário que os mesmos sejam vetados a fim de fazer cumprir as regras e ser justos com todos.


A lista dos jovens irregularmente inscritos e que, portanto, estão impedidos de jogar na Olimpíada Esportiva de 2014, devido o seu nome não constar nas listas de presença do Congresso e da Olimpíada Cultural deste ano são conforme segue:

CONCÓRDIA DAS "TRÊS PONTES"
- Joniefer Behling Raatz
- Janerson Behling Raatz 
- Mateus Braatz Bergmann
- Renato Wolter Venzke
- Andréia Buchweitz Brandt
- Adriana Buchweitz Brandt
- Andréia Strelow Bergmann
REDENTOR DA SOLIDEZ
- Lucas Bubolz Priebe
- Jeremias S. Priebe
- Eberson Radtke Strelow
- Tairine Radtke Sell
"SÃO PEDRO" DE CANGUÇU VELHO
- Diogo Mateus Bunde
"SIÃO" DO POTREIRO GRANDE
- Mailan Wieth Buchweitz
FLORIDA I
- Alessandro Ramm Priebe
- Lucas Weege
- André Ramm Priebe
- Anderson Krüger Silveira
- Elen Natana Weege
PIRATINI
- Samuel
- Pedro
- Rodrigo
JULUCA
- Rogério Farias Otto
- Darci Ramson Júnior
- Luana Lambrecht Hoffmann
"PAZ" DO IGUATEMI
- Marcelo Thurow
CAMPOS QUEVEDOS
- Mariléia Becker

Lembramos que o impedimento é apenas para jogarem. De todo modo são muito bem vindos a se fazerem presentes, prestigiarem a Olimpíada e torcerem pelas suas uniões juvenis!

Qualquer dúvida, basta entrar em contato com a diretoria do DICANPI que estaremos esclarecendo!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mensagem - Aproveite o dia!

Leia em sua Bíblia: Ec 9.1-10

Quando eu era criança, meus pais e meus avós tinham uma frase pronta que repetiam todas as vezes que eu fazia algo do qual não gostassem, ou seja, ela era repetida várias vezes, todos os dias, era mais ou menos assim: “Saulo, isso Jesus não gosta!!!”. E Jesus não gostava de muita coisa, na verdade, Ele era bem difícil de agradar, pois Ele não gostava de quase nada, não gostava de ouvir música de rádio, não gostava de preguiça na ora de levantar e ir para o culto, não gostava que gritasse ou subisse em árvores na sexta-feira santa, e, por incrível que pareça, Jesus também não gostava que se eu desse milho demais para as galinhas da minha mãe.
            Então, de repente me deparo com Salomão dizendo: “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras”. Como assim? Eu achei que Ele fosse alguém muito difícil de agradar, e que eu precisava me esforçar muito!
            Assim como meus pais, toda a humanidade está presa a este pensamento de que é sempre preciso fazer algo para agradar a Deus, e, dependendo do quanto ou quão bem fazemos, merecemos receber uma recompensa divina. Além disso, achamos que conhecemos tão bem os gostos de Deus, e somos tão cumpridores de sua vontade, que somos rápidos em apontar as falhas alheias e esperar pelo castigo divino.
            Porém, apesar de nossos julgamentos, tudo continua a suceder da mesma maneira a todos, aos justos e aos perversos, aos bons e aos maus, todos seguem o mesmo destino e terminam suas vidas da mesma maneira, voltando ao pó do qual vieram. Da nossa perspectiva humana, isso parece injusto e revoltante, porém, o olhar de Deus não é igual ao nosso, e os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos. Através de seu amor e cuidado, Deus oferece sua misericórdia e perdão a todos os homens, independente de suas ações.
            Este é o motivo de nossa alegria apresentado por Salomão. O homem não luta para obter a aceitação de Deus, pois já foi aceito em Cristo, que não vê bons nem maus, mas sim perdidos, aos quais ele veio libertar da culpa. Por causa do seu filho, Deus faz muito mais do que observar a nossa conduta e fechar os olhos diante de nossas faltas. Ele não só aceita as nossas tentativas de fazer o bem, como assume nossas falhas, nos ajuda a corrigi-las e ao menos, tentar melhorar por amor de nosso próximo. Assim, Deus, em sua graça, age em nós e por nós. Ele aperfeiçoa aquilo que fazemos de maneira imperfeita. Canaliza tudo, inclusive o mal, para o bem.
Isso nos deixa livres para aproveitar todas as dádivas que Ele nos dá, e nos capacita a amar as pessoas que Ele coloca em nosso caminho. Coisas pequenas tais como ouvir música, comer uma pizza com os amigos, beber, e até mesmo dar milho para as galinhas, são todas dons de Deus. Podemos nos alegrar e fazer tudo conforme nossas capacidades, aproveitando cada dia que Deus nos dá, sem a preocupação de sermos aceitos por causa do que realizamos ou rejeitados por causa do que deixamos ou falhamos em realizar.
Foi para a liberdade que Ele nos libertou, permaneçamos firmes e não nos submetamos novamente ao jugo da escravidão.


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Saulo Alencar Peiter Bledoff
Teologando da ULBRA e Seminário Concórdia